Irã acusa EUA de buscar "desculpas" para romper acordo nuclear
Teerã, 15 Set 2017 (AFP) - Os Estados Unidos "buscam desculpas" para romper o acordo nuclear com Irã, ao exigir inspeções dos locais militares, apontou sexta-feira o alto responsável da segurança na República Islâmica.
"O Irã não implementa qualquer atividade nuclear não declarada", disse o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional, Ali Shamkhani, à televisão de Estado.
Washington havia pedido inspeções de locais militares iranianos no marco da verificação do acordo nuclear de 2015 entre as grandes potências e Irã.
O acordo prevê um levantamento progressivo das sanções contra Teerã em troca de garantias de que o Irã não se dotará da arma atômica.
Shamkhani acusou a administração de Donald Trump de "buscar desculpas" e ter uma "atitude pouco construtiva" para "prejudicar este acordo internacional".
A ONU indicou que não havia nenhuma obrigação de implementar inspeções de locais militares a menos que haja suspeitas de atividades ilícitas. Por enquanto não há provas de que material nuclear tenha sido transferido a locais militares, segundo Nações Unidas.
Este organismo disse ter duplicado suas inspeções desde a entrada em vigor do acordo, no início de 2016.
"O Irã não implementa qualquer atividade nuclear não declarada", disse o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional, Ali Shamkhani, à televisão de Estado.
Washington havia pedido inspeções de locais militares iranianos no marco da verificação do acordo nuclear de 2015 entre as grandes potências e Irã.
O acordo prevê um levantamento progressivo das sanções contra Teerã em troca de garantias de que o Irã não se dotará da arma atômica.
Shamkhani acusou a administração de Donald Trump de "buscar desculpas" e ter uma "atitude pouco construtiva" para "prejudicar este acordo internacional".
A ONU indicou que não havia nenhuma obrigação de implementar inspeções de locais militares a menos que haja suspeitas de atividades ilícitas. Por enquanto não há provas de que material nuclear tenha sido transferido a locais militares, segundo Nações Unidas.
Este organismo disse ter duplicado suas inspeções desde a entrada em vigor do acordo, no início de 2016.