Regime sírio e Moscou bombardeiam 'zona de distensão'
Beirute, 19 Set 2017 (AFP) - O regime sírio e sua aliada Rússia bombardearam nesta terça-feira duas províncias que integram uma "zona de distensão" na Síria, em resposta a uma ofensiva jihadista, informa a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Tahrir Al-Sham, uma coalizão jihadista dominada pelo ex-braço da Al-Qaeda e que não está incluída no acordo de desescalada, iniciou uma ofensiva contra posições do regime na província de Hama, onde conquistou duas localidades, segundo o OSDH.
A ofensiva incluiu "bombardeios aéreos contra as linhas de abastecimento dos agressores, no sul de Idlib e norte de Hama", informou à AFP o diretor da ONG, Rami Abdel Rahman.
A Força Aérea russa participou nos ataques, que deixaram dezenas de civis feridos, segundo o OSDH.
"Este é um dos combates mais violentos desde o anúncio das zonas de distensão em maio", afirmou Abdel Rahman, que anunciou um balanço de 12 jihadistas mortos e 17 vítimas fatais entre as forças do regime.
Dois motoristas de ambulância do lado dos jihadistas também morreram, disse.
A agência oficial Sana informou sobre combates e bombardeios nas linhas de abastecimento dos jihadistas.
Em maio foram criadas quatro zonas de distensão na Síria, com o objetivo de alcançar um cessar-fogo duradouro no país, devastado por seis anos de guerra.
Uma destas zonas corresponde à província de Idlib (noroeste) e setores de Hama (centro), Latakia (oeste) e Aleppo (norte). A calma prevalecia desde então em Idlib, uma região que o regime perdeu em 2015.
Na sexta-feira, Rússia, Irã e Turquia anunciaram o envio de forças de manutenção da ordem conjuntas para esta zona de distensão, mas não informaram quando o acordo entraria em vigor.
As outras três zonas de distensão anunciadas por Rússia e Irã - aliados do regime de Damasco - e Turquia - que apoia os rebeldes - são Homs (centro), Ghuta Oriental (perto de Damasco) e o sul do país.
mjg-rh/tgg/ram/gk/jvb/age/fp
Tahrir Al-Sham, uma coalizão jihadista dominada pelo ex-braço da Al-Qaeda e que não está incluída no acordo de desescalada, iniciou uma ofensiva contra posições do regime na província de Hama, onde conquistou duas localidades, segundo o OSDH.
A ofensiva incluiu "bombardeios aéreos contra as linhas de abastecimento dos agressores, no sul de Idlib e norte de Hama", informou à AFP o diretor da ONG, Rami Abdel Rahman.
A Força Aérea russa participou nos ataques, que deixaram dezenas de civis feridos, segundo o OSDH.
"Este é um dos combates mais violentos desde o anúncio das zonas de distensão em maio", afirmou Abdel Rahman, que anunciou um balanço de 12 jihadistas mortos e 17 vítimas fatais entre as forças do regime.
Dois motoristas de ambulância do lado dos jihadistas também morreram, disse.
A agência oficial Sana informou sobre combates e bombardeios nas linhas de abastecimento dos jihadistas.
Em maio foram criadas quatro zonas de distensão na Síria, com o objetivo de alcançar um cessar-fogo duradouro no país, devastado por seis anos de guerra.
Uma destas zonas corresponde à província de Idlib (noroeste) e setores de Hama (centro), Latakia (oeste) e Aleppo (norte). A calma prevalecia desde então em Idlib, uma região que o regime perdeu em 2015.
Na sexta-feira, Rússia, Irã e Turquia anunciaram o envio de forças de manutenção da ordem conjuntas para esta zona de distensão, mas não informaram quando o acordo entraria em vigor.
As outras três zonas de distensão anunciadas por Rússia e Irã - aliados do regime de Damasco - e Turquia - que apoia os rebeldes - são Homs (centro), Ghuta Oriental (perto de Damasco) e o sul do país.
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