Maduro justifica ausência na ONU por risco de 'atentados'
Caracas, 22 Set 2017 (AFP) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quinta-feira que desistiu de participar da Assembleia Geral das Nações Unidas porque tinha informação sobre "possíveis atentados" contra ele.
"Este ano decidi não ir à Organização das Nações Unidas por razões de segurança, porque tinha informação de possíveis atentados de setores extremistas nos Estados Unidos", afirmou Maduro durante a inauguração de um hotel em Maracay, no estado de Aragua.
Na quarta-feira, Maduro afirmou que a Casa Branca determinou seu assassinato, um dia após acusar o presidente americano, Donald Trump, de ameaçá-lo de morte na ONU. "Sei o que estou dizendo. Deram a ordem para assassinar o presidente da República Bolivariana da Venezuela e a ordem vem do Salão Oval".
Mas nesta quinta-feira, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, informou que Maduro lhe encarregou de acertar uma reunião com Trump. "Me disse: 'se conseguir que o presidente Trump me receba, me reúno com ele'.
"Nós vamos conseguir isto (reunião), parece difícil (...) mas vamos obter a paz entre Estados Unidos e Venezuela", declarou Arreaza durante reunião com movimentos sociais no Brooklyn, em Nova York.
Ao discursar na Assembleia Geral, na segunda-feira, Trump definiu o governo Maduro como uma ditadura socialista "inaceitável", e garantiu que ajudará os venezuelanos a restaurar a democracia.
"Não podemos ficar à margem e apenas observar", disse Trump, que já impôs sanções financeiras à Venezuela e a Maduro, e não descarta uma "opção militar" diante da grave crise política e econômica venezuelana.
"Este ano decidi não ir à Organização das Nações Unidas por razões de segurança, porque tinha informação de possíveis atentados de setores extremistas nos Estados Unidos", afirmou Maduro durante a inauguração de um hotel em Maracay, no estado de Aragua.
Na quarta-feira, Maduro afirmou que a Casa Branca determinou seu assassinato, um dia após acusar o presidente americano, Donald Trump, de ameaçá-lo de morte na ONU. "Sei o que estou dizendo. Deram a ordem para assassinar o presidente da República Bolivariana da Venezuela e a ordem vem do Salão Oval".
Mas nesta quinta-feira, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, informou que Maduro lhe encarregou de acertar uma reunião com Trump. "Me disse: 'se conseguir que o presidente Trump me receba, me reúno com ele'.
"Nós vamos conseguir isto (reunião), parece difícil (...) mas vamos obter a paz entre Estados Unidos e Venezuela", declarou Arreaza durante reunião com movimentos sociais no Brooklyn, em Nova York.
Ao discursar na Assembleia Geral, na segunda-feira, Trump definiu o governo Maduro como uma ditadura socialista "inaceitável", e garantiu que ajudará os venezuelanos a restaurar a democracia.
"Não podemos ficar à margem e apenas observar", disse Trump, que já impôs sanções financeiras à Venezuela e a Maduro, e não descarta uma "opção militar" diante da grave crise política e econômica venezuelana.
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