Religioso saudita é suspenso após dizer que mulheres têm 1/4 de cérebro
Riade, 22 Set 2017 (AFP) - As autoridades religiosas sauditas suspenderam um clérigo que tinha afirmado que as mulheres não deveriam poder dirigir porque têm apenas "um quarto" do cérebro de um homem, informou nesta sexta-feira a imprensa local.
Saad al Hijri foi suspenso de qualquer atividade religiosa na província de Asir (sul) depois de que suas palavras causaram escândalo nas redes sociais na Arábia Saudita, um reino ultraconservador que aplica uma versão rigorosa do islã.
Em um vídeo em que é identificado como um importante dignatário religioso, Hijri declarou que as mulheres, que normalmente têm "a metade do cérebro" de um homem, conservam apenas "um quarto" quando vão fazer compras e, portanto, não deveriam ter direito a dirigir.
As mulheres não podem dirigir na Arábia Saudita, um país onde devem permanecer separadas dos homens que não são membros da sua família nos lugares públicos. Os restaurantes têm salas separadas para as famílias e os homens solteiros.
Hijri se justificou afirmando que seu comentário havia sido um "lapso", segundo o jornal digital Sabq.
Suas declarações, denunciadas por defensores dos direitos das mulheres, receberam certo apoio nos círculos mais conservadores do reino.
abh-str-ac/atm/bpe/iw/gm/eg/db/mvv
Saad al Hijri foi suspenso de qualquer atividade religiosa na província de Asir (sul) depois de que suas palavras causaram escândalo nas redes sociais na Arábia Saudita, um reino ultraconservador que aplica uma versão rigorosa do islã.
Em um vídeo em que é identificado como um importante dignatário religioso, Hijri declarou que as mulheres, que normalmente têm "a metade do cérebro" de um homem, conservam apenas "um quarto" quando vão fazer compras e, portanto, não deveriam ter direito a dirigir.
As mulheres não podem dirigir na Arábia Saudita, um país onde devem permanecer separadas dos homens que não são membros da sua família nos lugares públicos. Os restaurantes têm salas separadas para as famílias e os homens solteiros.
Hijri se justificou afirmando que seu comentário havia sido um "lapso", segundo o jornal digital Sabq.
Suas declarações, denunciadas por defensores dos direitos das mulheres, receberam certo apoio nos círculos mais conservadores do reino.
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