Almagro pede à comunidade internacional mais sanções contra Caracas
Washington, 26 Set 2017 (AFP) - O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, pediu nesta segunda-feira (25) mais sanções contra o governo de Nicolás Maduro, ao denunciar o que considerou de "a consolidação do regime ditatorial na Venezuela".
"Reiteramos a solicitação que formulamos no passado para que a comunidade internacional continue aplicando sanções cada vez mais duras contra o regime e autoridades do regime", informou Almagro, no quarto informe da Secretaria da OEA sobre a crise política venezuelana.
Maduro instalou em 4 de agosto uma Constituinte com poderes absolutos, não reconhecida pela oposição, nem por vários países latino-americanos, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Pela aprovação da Constituinte, Estados Unidos e Canadá impuseram sanções financeiras ao governo Maduro, além de dispor medidas específicas contra o presidente e vários integrantes de seu governo.
O documento de Almagro, de 49 páginas, destaca que a democracia foi "completamente eliminada em 30 de julho" no país, com "a instauração de uma ilegítima Assembleia Constituinte".
"A Secretaria Geral da OEA vem documentando, denunciando e apresentando provas da alteração da ordem constitucional e das agressões contínuas à institucionalidade na Venezuela", indicou o texto.
Em um vídeo publicado no Twitter junto com o relatório, Almagro disse que nos três informes prévios da Secretaria Geral (de junho de 2016, e março e julho passado) buscaram mostrar como da "alteração da ordem constitucional" foi passando à "total ruptura da ordem democrática".
No terceiro relatório, Almagro condenou, ainda, a repressão aos opositores na Venezuela, onde 125 pessoas morreram entre abril e julho no âmbito das manifestações antigovernamentais.
"Na Venezuela violentaram-se de forma sistemática e reiterada os elementos essenciais e os componentes fundamentais da democracia como os define a Carta Democrática Interamericana", destacou Almagro em seu quarto informe, reivindicando aos países da OEA emitir uma "condenação rotunda" do governo venezuelano.
A OEA em seu conjunto não conseguiu ainda alcançar uma posição unitária sobre a situação na Venezuela, apesar de 13 países-membros do organismo terem emitido, no fim de julho, uma declaração exortando o governo venezuelano a abandonar a ideia da Constituinte.
Maduro anunciou em abril a saída de seu país da OEA, um processo que levará dois anos.
ad/val/mvv
Twitter
"Reiteramos a solicitação que formulamos no passado para que a comunidade internacional continue aplicando sanções cada vez mais duras contra o regime e autoridades do regime", informou Almagro, no quarto informe da Secretaria da OEA sobre a crise política venezuelana.
Maduro instalou em 4 de agosto uma Constituinte com poderes absolutos, não reconhecida pela oposição, nem por vários países latino-americanos, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Pela aprovação da Constituinte, Estados Unidos e Canadá impuseram sanções financeiras ao governo Maduro, além de dispor medidas específicas contra o presidente e vários integrantes de seu governo.
O documento de Almagro, de 49 páginas, destaca que a democracia foi "completamente eliminada em 30 de julho" no país, com "a instauração de uma ilegítima Assembleia Constituinte".
"A Secretaria Geral da OEA vem documentando, denunciando e apresentando provas da alteração da ordem constitucional e das agressões contínuas à institucionalidade na Venezuela", indicou o texto.
Em um vídeo publicado no Twitter junto com o relatório, Almagro disse que nos três informes prévios da Secretaria Geral (de junho de 2016, e março e julho passado) buscaram mostrar como da "alteração da ordem constitucional" foi passando à "total ruptura da ordem democrática".
No terceiro relatório, Almagro condenou, ainda, a repressão aos opositores na Venezuela, onde 125 pessoas morreram entre abril e julho no âmbito das manifestações antigovernamentais.
"Na Venezuela violentaram-se de forma sistemática e reiterada os elementos essenciais e os componentes fundamentais da democracia como os define a Carta Democrática Interamericana", destacou Almagro em seu quarto informe, reivindicando aos países da OEA emitir uma "condenação rotunda" do governo venezuelano.
A OEA em seu conjunto não conseguiu ainda alcançar uma posição unitária sobre a situação na Venezuela, apesar de 13 países-membros do organismo terem emitido, no fim de julho, uma declaração exortando o governo venezuelano a abandonar a ideia da Constituinte.
Maduro anunciou em abril a saída de seu país da OEA, um processo que levará dois anos.
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