França apresenta orçamento e promete déficit de 2,9% em 2017
Paris, 27 Set 2017 (AFP) - O governo Emmanuel Macron apresenta sua primeira proposta orçamentária, com uma meta de déficit de 2,9% do PIB para 2017, como havia se comprometido com Bruxelas, mas com menos reduções de impostos do que as inicialmente previstas.
Segundo o Executivo, trata-se de um orçamento "de transformação", que busca aumentar o poder aquisitivo dos franceses e cumprir os compromissos com Bruxelas de manter o déficit abaixo de 3% - 2,9% do PIB para 2017, e 2,6% em 2018 - pelo segundo ano consecutivo.
O objetivo do Executivo é recuperar a "credibilidade" com seus sócios europeus, começando pela Alemanha, que há tempos pede à França que saneie suas contas públicas.
Para isso, o Ministério das Finanças anunciou uma redução de 0,7 ponto do gasto público, o que implica cortes de 16 bilhões de euros - até agora inéditos na França.
"Será difícil", mas "necessário", disse o ministro da Economia, Bruno Le Maire.
As partidas orçamentárias mais afetadas serão o emprego - com uma drástica redução dos contratos subsidiados -, as ajudas às famílias mais pobres e os transportes, com o congelamento de grandes projetos de infraestrutura.
Entre outros pontos, o Estado também prevê cortar 1.600 postos de trabalho no funcionalismo público e reduzir os gastos da Previdência Social em cerca de 5,5 bilhões de euros.
O objetivo é relançar a economia, indicou o Alto Conselho das Finanças Públicas (HCFP), um órgão independente encarregado de avaliar a credibilidade das previsões orçamentárias do governo.
A lei do orçamento será debatida até o fim do ano no Parlamento francês.
Segundo o Executivo, trata-se de um orçamento "de transformação", que busca aumentar o poder aquisitivo dos franceses e cumprir os compromissos com Bruxelas de manter o déficit abaixo de 3% - 2,9% do PIB para 2017, e 2,6% em 2018 - pelo segundo ano consecutivo.
O objetivo do Executivo é recuperar a "credibilidade" com seus sócios europeus, começando pela Alemanha, que há tempos pede à França que saneie suas contas públicas.
Para isso, o Ministério das Finanças anunciou uma redução de 0,7 ponto do gasto público, o que implica cortes de 16 bilhões de euros - até agora inéditos na França.
"Será difícil", mas "necessário", disse o ministro da Economia, Bruno Le Maire.
As partidas orçamentárias mais afetadas serão o emprego - com uma drástica redução dos contratos subsidiados -, as ajudas às famílias mais pobres e os transportes, com o congelamento de grandes projetos de infraestrutura.
Entre outros pontos, o Estado também prevê cortar 1.600 postos de trabalho no funcionalismo público e reduzir os gastos da Previdência Social em cerca de 5,5 bilhões de euros.
O objetivo é relançar a economia, indicou o Alto Conselho das Finanças Públicas (HCFP), um órgão independente encarregado de avaliar a credibilidade das previsões orçamentárias do governo.
A lei do orçamento será debatida até o fim do ano no Parlamento francês.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.