Educação das meninas retrocede no Afeganistão (HRW)
Cabul, 17 Out 2017 (AFP) - O acesso de meninas ao ensino, inclusive básico, retrocede no Afeganistão, onde dois terços delas estão sem frequentar a escola 16 anos após a queda do regime talibã - denuncia a ONG Human Rights Watch (HRW).
A insegurança, a pobreza e os deslocamentos da população são as principais causas, aponta um relatório da HRW publicado nesta terça-feira (17), destacando o fracasso para o país e para a comunidade internacional, a qual interveio em massa desde 2001.
"O objetivo declarado - garantir a escola para todas as meninas - está longe de ser alcançado", apesar de uma lei afegã que estipula que a escola é obrigatória até os 14 anos, indica a HRW.
A ONG cita números do governo: "3,5 milhões de crianças não vão à escola e, dessas, 85% são meninas".
A consequência é que "apenas 37% das adolescentes sabem ler e escrever", número que chega a 66% entre os meninos, acrescenta a HRW, alertando, contudo, para a falta de confiabilidade das estatísticas oficiais e para a dificuldade de reuni-las.
A ONG critica, sobretudo, as dificuldades para as garotas de terem acesso à educação e lembra que 40% do território está sob controle talibã, ou é disputado pelo grupo. Foram eles que proibiram a educação para meninas sob seu regime (1996-2001).
A insegurança, a pobreza e os deslocamentos da população são as principais causas, aponta um relatório da HRW publicado nesta terça-feira (17), destacando o fracasso para o país e para a comunidade internacional, a qual interveio em massa desde 2001.
"O objetivo declarado - garantir a escola para todas as meninas - está longe de ser alcançado", apesar de uma lei afegã que estipula que a escola é obrigatória até os 14 anos, indica a HRW.
A ONG cita números do governo: "3,5 milhões de crianças não vão à escola e, dessas, 85% são meninas".
A consequência é que "apenas 37% das adolescentes sabem ler e escrever", número que chega a 66% entre os meninos, acrescenta a HRW, alertando, contudo, para a falta de confiabilidade das estatísticas oficiais e para a dificuldade de reuni-las.
A ONG critica, sobretudo, as dificuldades para as garotas de terem acesso à educação e lembra que 40% do território está sob controle talibã, ou é disputado pelo grupo. Foram eles que proibiram a educação para meninas sob seu regime (1996-2001).
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