Jornalista síria é premiada em Londres por reportagem em Aleppo
Londres, 23 Out 2017 (AFP) - A jornalista síria Waad Al Kateab ganhou em Londres, nesta segunda-feira (23), o prêmio Rory Peck pelos vídeos gravados no interior de um hospital em Aleppo, no norte da Síria, após bombardeios mortais, ocorridos em novembro de 2016.
Al Kateab foi premiada por sua reportagem sobre o último hospital em atividade na época em Aleppo, quando o bairro controlado pelas forças rebeldes começava a cair nas mãos das tropas do regime de Damasco.
Suas imagens "nos mostra de uma maneira extremamente poderosa os horrores da guerra", declarou o jurado do Rory Peck Trust, que presta apoio aos jornalistas independentes.
No trabalho em vídeo, transmitido pelos canais Channel 4 News e ITN, mostram um menino machucado sentado em silêncio, coberto pela poeira dos bombardeios, que ela tenta consolar.
"Meu Deus! Todos os meus filhos estão mortos", soluça uma mulher, com o rosto ensanguentado, a única sobrevivente adulta das três famílias que viviam em seu prédio, atingido por bombas.
"Tudo o que aconteceu em Aleppo recomeça agora", ressaltou a jornalista, que permaneceu escondida, por questões de segurança.
Suas reportagens já foram vistas por mais de 400 milhões de pessoas, segundo o Rory Peck Trust.
Al Kateab, que estudou na universidade de Aleppo, aprendeu a fazer gravações em vídeo por conta própria, antes de se aprofundar com o auxílio das ONGs Deutsche Welle Academy (Alemanha) e Orient TV.
O leste de Aleppo caiu nas mãos dos rebeldes em julho de 2012, antes de ser conquistada pelo exército sírio em dezembro de 2016.
Al Kateab foi premiada por sua reportagem sobre o último hospital em atividade na época em Aleppo, quando o bairro controlado pelas forças rebeldes começava a cair nas mãos das tropas do regime de Damasco.
Suas imagens "nos mostra de uma maneira extremamente poderosa os horrores da guerra", declarou o jurado do Rory Peck Trust, que presta apoio aos jornalistas independentes.
No trabalho em vídeo, transmitido pelos canais Channel 4 News e ITN, mostram um menino machucado sentado em silêncio, coberto pela poeira dos bombardeios, que ela tenta consolar.
"Meu Deus! Todos os meus filhos estão mortos", soluça uma mulher, com o rosto ensanguentado, a única sobrevivente adulta das três famílias que viviam em seu prédio, atingido por bombas.
"Tudo o que aconteceu em Aleppo recomeça agora", ressaltou a jornalista, que permaneceu escondida, por questões de segurança.
Suas reportagens já foram vistas por mais de 400 milhões de pessoas, segundo o Rory Peck Trust.
Al Kateab, que estudou na universidade de Aleppo, aprendeu a fazer gravações em vídeo por conta própria, antes de se aprofundar com o auxílio das ONGs Deutsche Welle Academy (Alemanha) e Orient TV.
O leste de Aleppo caiu nas mãos dos rebeldes em julho de 2012, antes de ser conquistada pelo exército sírio em dezembro de 2016.
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