Trump não deve visitar zona desmilitarizada entre as duas Coreias
Washington, 23 Out 2017 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provavelmente não visitará a zona desmilitarizada (DMZ, em inglês) que separa as duas Coreias durante a sua próxima viagem pela Ásia, disse um funcionário americano nesta segunda-feira, detalhando que ainda não tomaram uma decisão definitiva.
"A segurança não é uma preocupação. Muito provavelmente o presidente visitará o campo militar Humphreys, e isso dificultará que ele tenha tempo de fazer os dois" percursos, indicou o responsável.
"Há alguns elementos do itinerário que estão sendo determinados", acrescentou.
O presidente americano visitará Seul em 7 e 8 de novembro em um clima de grande tensão na península coreana devido aos testes nucleares de Pyongyang e à troca de declarações beligerantes entre Trump e o líder norte-coreano, Kim Jong-Un.
Trump fará declarações na Assembleia Nacional sul-coreana para "celebrar a aliança e a amizade" entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul, e um chamado à comunidade internacional para aumentar a pressão sobre Pyongyang, segundo informação do Executivo americano.
Nos últimos 30 anos, a maioria dos presidentes que antecedeu Trump, incluindo Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton, visitou a zona DMZ, um lugar carregado de história.
Apesar de seu nome, a zona desmilitarizada é "um dos lugares mais aterrorizantes do mundo", de acordo com Clinton. É provavelmente a fronteira mais militarizada do mundo.
Situada a uma dezena de quilômetros ao norte de Seul, esta faixa de terra de 4 km de comprimento e cerca de 248 km de largura tem cercas eletrificadas, campos minados e muros antitanques. A linha de demarcação militar que determina a fronteira entre os dois Estados a atravessa pelo centro.
Mais de 60 anos após o fim da Guerra da Coreia (1950-1953), os dois vizinhos nunca assinaram um tratado de paz.
"A segurança não é uma preocupação. Muito provavelmente o presidente visitará o campo militar Humphreys, e isso dificultará que ele tenha tempo de fazer os dois" percursos, indicou o responsável.
"Há alguns elementos do itinerário que estão sendo determinados", acrescentou.
O presidente americano visitará Seul em 7 e 8 de novembro em um clima de grande tensão na península coreana devido aos testes nucleares de Pyongyang e à troca de declarações beligerantes entre Trump e o líder norte-coreano, Kim Jong-Un.
Trump fará declarações na Assembleia Nacional sul-coreana para "celebrar a aliança e a amizade" entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul, e um chamado à comunidade internacional para aumentar a pressão sobre Pyongyang, segundo informação do Executivo americano.
Nos últimos 30 anos, a maioria dos presidentes que antecedeu Trump, incluindo Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton, visitou a zona DMZ, um lugar carregado de história.
Apesar de seu nome, a zona desmilitarizada é "um dos lugares mais aterrorizantes do mundo", de acordo com Clinton. É provavelmente a fronteira mais militarizada do mundo.
Situada a uma dezena de quilômetros ao norte de Seul, esta faixa de terra de 4 km de comprimento e cerca de 248 km de largura tem cercas eletrificadas, campos minados e muros antitanques. A linha de demarcação militar que determina a fronteira entre os dois Estados a atravessa pelo centro.
Mais de 60 anos após o fim da Guerra da Coreia (1950-1953), os dois vizinhos nunca assinaram um tratado de paz.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.