Civis curdos são em cidade iraquiana
Bagdá, 24 Out 2017 (AFP) - As tropas iraquianas atacaram cegamente civis curdos e saquearam e provocaram incêndios na cidade de Tuz Khurmatu, perto de Kirkuk, à margem das operações para recuperar o controle de áreas em disputa, denunciou a Anistia Internacional.
Em 16 de outubro, "pelo menos 11 civis morreram em ataques cegos e centenas de propriedades foram saqueadas, queimadas e destruídas", afirmou a ONG em um comunicado.
Esses incidentes, estima a Anistia, "parecem um ataque direcionado nos bairros de maioria curda da cidade".
"Em poucas horas, as vidas de inúmeros homens, mulheres e crianças foram devastadas em Tuz Khurmatu. Milhares perderam suas casas, empresas e tudo o que possuíam", disse Lynn Maalouf, diretora da ONG para o Oriente Médio.
Segundo a ONU, 35 mil civis fugiram da cidade desde 16 de outubro.
Tuz Khurmatu, localizada a 70 km de Kirkuk, tem 100 mil habitantes curdos, turcomanos e árabes, e estava sob o controle conjunto dos peshmergas e das unidades paramilitares Hash al-Shaabi, até o dia 16 de outubro, quando os paramilitares tomaram a cidade.
As relações são tensas entre curdos e turcomanos e a cidade tem sofrido ciclos de violência desde 2003.
Em 16 de outubro, "pelo menos 11 civis morreram em ataques cegos e centenas de propriedades foram saqueadas, queimadas e destruídas", afirmou a ONG em um comunicado.
Esses incidentes, estima a Anistia, "parecem um ataque direcionado nos bairros de maioria curda da cidade".
"Em poucas horas, as vidas de inúmeros homens, mulheres e crianças foram devastadas em Tuz Khurmatu. Milhares perderam suas casas, empresas e tudo o que possuíam", disse Lynn Maalouf, diretora da ONG para o Oriente Médio.
Segundo a ONU, 35 mil civis fugiram da cidade desde 16 de outubro.
Tuz Khurmatu, localizada a 70 km de Kirkuk, tem 100 mil habitantes curdos, turcomanos e árabes, e estava sob o controle conjunto dos peshmergas e das unidades paramilitares Hash al-Shaabi, até o dia 16 de outubro, quando os paramilitares tomaram a cidade.
As relações são tensas entre curdos e turcomanos e a cidade tem sofrido ciclos de violência desde 2003.