Suprema Corte do Quênia não tem quorum para examinar adiamento da eleição presidencial
Nairóbi, 25 Out 2017 (AFP) - O presidente da Suprema Corte do Quênia, David Maraga, anunciou nesta quarta-feira que a instituição não está em condições de examinar um recurso que pede o adiamento da eleição presidencial de quinta-feira, devido à ausência de cinco de seus sete juízes.
Com apenas dois juízes presentes, "não temos quorum [...] e o caso não pode ser examinado esta manhã", afirmou Maraga, que anulou a reeleição do presidente Uhuru Kenyatta.
Um dos juízes do tribunal está doente, outro não conseguiu embarcar em um avião para viajar a Nairóbi, dois "não conseguiram chegar ao tribunal" e a número dois do Supremo, Philomena Mwilu, não poderia comparecer depois que seu segurança e seu motorista foram gravemente feridos a tiros na terça-feira, explicou Maraga.
O recurso foi apresentado por três ativistas dos direitos humanos, que desejam o adiamento das eleições porque consideram que o Quênia e sua Comissão Eleitoral não estão preparados para organizar a votação.
A Suprema Corte invalidou em 1º de setembro, após uma demanda da oposição, a reeleição de Uhuru Kenyatta na eleição presidencial de 8 de agosto por irregularidades na transmissão dos resultados e ordenou uma nova votação em um prazo máximo de 60 dias, período que acaba em 31 de outubro.
Com apenas dois juízes presentes, "não temos quorum [...] e o caso não pode ser examinado esta manhã", afirmou Maraga, que anulou a reeleição do presidente Uhuru Kenyatta.
Um dos juízes do tribunal está doente, outro não conseguiu embarcar em um avião para viajar a Nairóbi, dois "não conseguiram chegar ao tribunal" e a número dois do Supremo, Philomena Mwilu, não poderia comparecer depois que seu segurança e seu motorista foram gravemente feridos a tiros na terça-feira, explicou Maraga.
O recurso foi apresentado por três ativistas dos direitos humanos, que desejam o adiamento das eleições porque consideram que o Quênia e sua Comissão Eleitoral não estão preparados para organizar a votação.
A Suprema Corte invalidou em 1º de setembro, após uma demanda da oposição, a reeleição de Uhuru Kenyatta na eleição presidencial de 8 de agosto por irregularidades na transmissão dos resultados e ordenou uma nova votação em um prazo máximo de 60 dias, período que acaba em 31 de outubro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.