TOPSHOTS ONU avalia projeto de resolução sobre Mianmar por crise de rohingyas
Nações Unidas, Estados Unidos, 25 Out 2017 (AFP) - O Conselho de Segurança da ONU avalia um projeto de resolução para pressionar Mianmar pela violência contra os muçulmanos rohingyas, que tem provocado desde agosto um êxodo em massa para Bangladesh, segundo um texto obtido nesta quarta-feira à AFP.
A proposta, apresentada por França e Reino Unido, pede às autoridades birmanesas para "cessar imediatamente as operações militares" contra os rohingyas e que permitam que os refugiados em Bangladesh voltem para Mianmar.
O texto, de seis páginas, não inclui ameaças de sanções contra o governo birmanês, mas apresenta uma série de demandas.
Fontes diplomáticas afirmam que a China, principal aliada de Mianmar, se opõe ao projeto de resolução -que se for aprovado será a primeira resposta formal da ONU-, motivo pelo qual são previstas duras negociações.
"Os chineses não apoiam isso", explicou um diplomata do Conselho de Segurança na condição de anonimato. "Querem que a gente não diga nada nem faça nada sobre este tema".
O texto condena a violência no estado de Rakain e manifesta uma "profunda preocupação porque as forças de segurança de Mianmar são responsáveis por violações aos direitos humanos".
A ONU pede ainda que o governo birmanês garanta o acesso seguro a Rakain dos trabalhadores humanitários e que especialistas da ONU possam investigar supostas atrocidades contra os rohingyas. Outro ponto é a nomeação de um enviado especial da ONU a Mianmar.
Mais de 600.000 rohingyas fugiram para Bangladesh desde o início dos distúrbios, desatando uma crise humanitária.
As autoridades birmanesas afirmam que suas operações contra os rohingyas foram uma resposta a ataques de rebeldes da minoria muçulmana, considerada uma das mais perseguidas do mundo.
A ONU denuncia uma limpeza étnica.
A proposta, apresentada por França e Reino Unido, pede às autoridades birmanesas para "cessar imediatamente as operações militares" contra os rohingyas e que permitam que os refugiados em Bangladesh voltem para Mianmar.
O texto, de seis páginas, não inclui ameaças de sanções contra o governo birmanês, mas apresenta uma série de demandas.
Fontes diplomáticas afirmam que a China, principal aliada de Mianmar, se opõe ao projeto de resolução -que se for aprovado será a primeira resposta formal da ONU-, motivo pelo qual são previstas duras negociações.
"Os chineses não apoiam isso", explicou um diplomata do Conselho de Segurança na condição de anonimato. "Querem que a gente não diga nada nem faça nada sobre este tema".
O texto condena a violência no estado de Rakain e manifesta uma "profunda preocupação porque as forças de segurança de Mianmar são responsáveis por violações aos direitos humanos".
A ONU pede ainda que o governo birmanês garanta o acesso seguro a Rakain dos trabalhadores humanitários e que especialistas da ONU possam investigar supostas atrocidades contra os rohingyas. Outro ponto é a nomeação de um enviado especial da ONU a Mianmar.
Mais de 600.000 rohingyas fugiram para Bangladesh desde o início dos distúrbios, desatando uma crise humanitária.
As autoridades birmanesas afirmam que suas operações contra os rohingyas foram uma resposta a ataques de rebeldes da minoria muçulmana, considerada uma das mais perseguidas do mundo.
A ONU denuncia uma limpeza étnica.
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