Canadá paga US$ 24,6 milhões a três acusados de terrorismo por engano
Ottawa, 26 Out 2017 (AFP) - O Canadá indenizará com 31,5 milhões de dólares canadenses (US$ 24,6 milhões) três cidadãos acusados erroneamente de vínculos com o terrorismo e que foram torturados na Síria e no Egito, informou a imprensa local nesta quinta-feira.
Abdullah Almalki, Ahmad Elmaati e Muayyed Nureddin foram detidos e torturados logo depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.
Libertados em 2004, eles voltaram ao Canadá, proclamaram sua inocência e processaram o Estado, exigindo uma indenização de 100 milhões de dólares canadenses (aproximadamente US$ 78 milhões de dólares) por seu papel em sua detenção.
Uma investigação independente de 2008 dirigida pelo juiz do Supremo Tribunal, Frank Iacobucci, concluiu que a agência de espionagem e a polícia federal canadenses haviam sido "indiretamente" responsáveis por maus tratos contra os três homens.
O canal de notícias canadense CBC obteve no ano passado documentos exclusivos que demonstram que funcionários canadenses haviam colaborado com seus pares sírios no interrogatório aos detidos.
Quase uma década depois da investigação independente, o governo pediu desculpas formalmente aos três em março "por qualquer papel que funcionários canadenses possam ter desempenhado em relação à sua detenção e maus tratos no exterior e por qualquer dano resultante".
Os funcionários não divulgaram na época a quantia da indenização acordada com o governo.
Nesta quinta-feira, Scott Bardsley, porta-voz do ministro de Segurança Pública, Ralph Goodale, disse: "um acordo com esses três cavalheiros que buscavam cerca de 100 milhões (de dólares canadenses) em conceito de indenização foi anunciado no começo deste ano".
"No entanto, não posso confirmar a quantidade de dinheiro paga", disse à AFP.
A quantia acordada foi divulgada em primeira instância pelo jornal Le Devoir de Montreal e foi incluída nas contas públicas publicadas este mês como "liquidação de uma reclamação de danos gerais" iniciada por três pessoas cujos nomes não foram mencionados.
"Nós temos uma carta constitucional que garante a proteção aos canadenses e, quando os governos não defendem esses direitos, nós canadenses devemos pagar", disse o primeiro-ministro Justin Trudeau sobre essas indenizações.
Abdullah Almalki, Ahmad Elmaati e Muayyed Nureddin foram detidos e torturados logo depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.
Libertados em 2004, eles voltaram ao Canadá, proclamaram sua inocência e processaram o Estado, exigindo uma indenização de 100 milhões de dólares canadenses (aproximadamente US$ 78 milhões de dólares) por seu papel em sua detenção.
Uma investigação independente de 2008 dirigida pelo juiz do Supremo Tribunal, Frank Iacobucci, concluiu que a agência de espionagem e a polícia federal canadenses haviam sido "indiretamente" responsáveis por maus tratos contra os três homens.
O canal de notícias canadense CBC obteve no ano passado documentos exclusivos que demonstram que funcionários canadenses haviam colaborado com seus pares sírios no interrogatório aos detidos.
Quase uma década depois da investigação independente, o governo pediu desculpas formalmente aos três em março "por qualquer papel que funcionários canadenses possam ter desempenhado em relação à sua detenção e maus tratos no exterior e por qualquer dano resultante".
Os funcionários não divulgaram na época a quantia da indenização acordada com o governo.
Nesta quinta-feira, Scott Bardsley, porta-voz do ministro de Segurança Pública, Ralph Goodale, disse: "um acordo com esses três cavalheiros que buscavam cerca de 100 milhões (de dólares canadenses) em conceito de indenização foi anunciado no começo deste ano".
"No entanto, não posso confirmar a quantidade de dinheiro paga", disse à AFP.
A quantia acordada foi divulgada em primeira instância pelo jornal Le Devoir de Montreal e foi incluída nas contas públicas publicadas este mês como "liquidação de uma reclamação de danos gerais" iniciada por três pessoas cujos nomes não foram mencionados.
"Nós temos uma carta constitucional que garante a proteção aos canadenses e, quando os governos não defendem esses direitos, nós canadenses devemos pagar", disse o primeiro-ministro Justin Trudeau sobre essas indenizações.
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