EUA divulgam lista de empresas de Defesa russas proibidas
Washington, 27 Out 2017 (AFP) - Os Estados Unidos publicaram nesta sexta-feira (27) uma lista de 39 empresas de armamentos e agências russas com as quais não é permitido fazer negócios, de acordo com uma nova lei americana de sanções.
Entre as empresas, estão alguns dos pilares da indústria de exportação russa, como o grande provedor de armas e veículos Rosoboronexport e o icônico pioneiro das armas de fogo Kalashnikov, informou o Departamento de Estado.
Toda empresa ou entidade que mantiver transações consideradas significativas com alguma das 39 empresas corre o risco de ser sancionada, de acordo com a lei adotada em julho pelo Congresso - apesar da oposição da Casa Branca.
Trump havia se posicionado contra a lei, que restringe sua margem de manobra e representa, a seu ver, uma interferência parlamentar no Executivo, mas esta foi aprovada em agosto com uma maioria suficiente para bloquear o veto presidencial.
O Departamento de Estado tinha levado a lista ao Congresso na quinta-feira, 25 dias mais tarde que o previsto na lei, e a publicou nesta sexta em seu site. A proibição deve entrar em vigor no fim de janeiro.
Algumas das empresas já são alvo de sanções previstas em outras leis ou decretos presidenciais.
"A intenção do Congresso e do governo é usar o artigo 231 da lei para responder ao comportamento nefasto da Rússia diante da crise na Ucrânia, de ciberataques e de violações dos direitos humanos", disse à imprensa um funcionário de alto escalão do Departamento e Estado.
"Essa seção da lei aponta para a sanção de transações significativas com pessoas ou setores de defesa e inteligência do governo russo, que poderia incluir a venda de armamento de alta tecnologia russa no mundo", acrescentou o funcionário, em condição de anonimato.
Na lista estão as principais agências russas de inteligência - FSB, SVT, GRU -, a empresa de tecnologia PO KSI, que os Estados Unidos acusam de treinar hackers russos, e gigantes da aviação, como Sukhoi e Tupolev.
Os Estados Unidos impuseram uma série de sanções contra a Rússia devido à sua anexação da Crimeia, às suas ações na Ucrânia e às acusações de interferência russa nas eleições americanas e suspeitas de conluio entre a equipe de campanha do candidato Trump e Moscou, o que o presidente nega.
Mas a nova lei vai além, visto que se Trump quiser revogar as sanções, deverá consultar o Congresso.
Entre as empresas, estão alguns dos pilares da indústria de exportação russa, como o grande provedor de armas e veículos Rosoboronexport e o icônico pioneiro das armas de fogo Kalashnikov, informou o Departamento de Estado.
Toda empresa ou entidade que mantiver transações consideradas significativas com alguma das 39 empresas corre o risco de ser sancionada, de acordo com a lei adotada em julho pelo Congresso - apesar da oposição da Casa Branca.
Trump havia se posicionado contra a lei, que restringe sua margem de manobra e representa, a seu ver, uma interferência parlamentar no Executivo, mas esta foi aprovada em agosto com uma maioria suficiente para bloquear o veto presidencial.
O Departamento de Estado tinha levado a lista ao Congresso na quinta-feira, 25 dias mais tarde que o previsto na lei, e a publicou nesta sexta em seu site. A proibição deve entrar em vigor no fim de janeiro.
Algumas das empresas já são alvo de sanções previstas em outras leis ou decretos presidenciais.
"A intenção do Congresso e do governo é usar o artigo 231 da lei para responder ao comportamento nefasto da Rússia diante da crise na Ucrânia, de ciberataques e de violações dos direitos humanos", disse à imprensa um funcionário de alto escalão do Departamento e Estado.
"Essa seção da lei aponta para a sanção de transações significativas com pessoas ou setores de defesa e inteligência do governo russo, que poderia incluir a venda de armamento de alta tecnologia russa no mundo", acrescentou o funcionário, em condição de anonimato.
Na lista estão as principais agências russas de inteligência - FSB, SVT, GRU -, a empresa de tecnologia PO KSI, que os Estados Unidos acusam de treinar hackers russos, e gigantes da aviação, como Sukhoi e Tupolev.
Os Estados Unidos impuseram uma série de sanções contra a Rússia devido à sua anexação da Crimeia, às suas ações na Ucrânia e às acusações de interferência russa nas eleições americanas e suspeitas de conluio entre a equipe de campanha do candidato Trump e Moscou, o que o presidente nega.
Mas a nova lei vai além, visto que se Trump quiser revogar as sanções, deverá consultar o Congresso.
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