Leilão de campos de pré-sal começa, após suspensão da Justiça
Rio de Janeiro, 27 Out 2017 (AFP) - O leilão de campos petrolíferos de águas profundas, o pré-sal, finalmente começou nesta sexta-feira (27), no Rio de Janeiro, depois de ter sido suspenso na noite de quinta-feira pelo juiz Ricardo Augusto de Sales, da 3ª Vara Cível da Justiça Federal do Amazonas.
A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da liminar - um pedido da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Partidos dos Trabalhadores (PT) -, que foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região na manhã desta sexta.
CUT e PT alegaram que o leilão é um ataque ao patrimônio nacional.
Na decisão, Sales, considerou os argumentos plausíveis e justificou sua decisão para evitar "danos ao patrimônio público - principalmente em face dos valores envolvidos", considerados muito baixos.
Executivos de grandes petroleiras como ExxonMobil e Shell esperaram pelo início da sessão em um hotel de luxo no Rio.
O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Décio Oddone, agradeceu aos esforços da AGU para permitir o leilão.
A oferta em duas rodadas inclui oito blocos no sudeste, que poderiam gerar até R$ 7,75 bilhões, segundo dados da ANP.
Dezesseis empresas se inscreveram nessa licitação, entre elas Chevron, ExxonMobil, Total, BP, Repsol e Shell.
O último leilão de blocos do pré-sal foi realizado há quatro anos, quando a entrada de capitais estrangeiros no setor petroleiro era mais difícil.
O governo de Michel Temer abriu à iniciativa privada a exploração da jazidas de pré-sal - que ficam a até 7km de profundidade, sob uma espessa camada de sal -, tecnicamente muito complexa.
Embora a Petrobras tenha preferência para explorar estes campos, caso não manifeste interesse, grupos investidores podem assumir a responsabilidade.
Até então, ela era obrigada ter pelo menos 30% de participação nos blocos de pré-sal.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que a empresa será seletiva e que optará por áreas de maior potencial.
sms-lg-dw/csc/js/val/ll
A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da liminar - um pedido da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Partidos dos Trabalhadores (PT) -, que foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região na manhã desta sexta.
CUT e PT alegaram que o leilão é um ataque ao patrimônio nacional.
Na decisão, Sales, considerou os argumentos plausíveis e justificou sua decisão para evitar "danos ao patrimônio público - principalmente em face dos valores envolvidos", considerados muito baixos.
Executivos de grandes petroleiras como ExxonMobil e Shell esperaram pelo início da sessão em um hotel de luxo no Rio.
O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Décio Oddone, agradeceu aos esforços da AGU para permitir o leilão.
A oferta em duas rodadas inclui oito blocos no sudeste, que poderiam gerar até R$ 7,75 bilhões, segundo dados da ANP.
Dezesseis empresas se inscreveram nessa licitação, entre elas Chevron, ExxonMobil, Total, BP, Repsol e Shell.
O último leilão de blocos do pré-sal foi realizado há quatro anos, quando a entrada de capitais estrangeiros no setor petroleiro era mais difícil.
O governo de Michel Temer abriu à iniciativa privada a exploração da jazidas de pré-sal - que ficam a até 7km de profundidade, sob uma espessa camada de sal -, tecnicamente muito complexa.
Embora a Petrobras tenha preferência para explorar estes campos, caso não manifeste interesse, grupos investidores podem assumir a responsabilidade.
Até então, ela era obrigada ter pelo menos 30% de participação nos blocos de pré-sal.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que a empresa será seletiva e que optará por áreas de maior potencial.
sms-lg-dw/csc/js/val/ll
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.