Comandantes no Iraque negociam retirada curda de zonas disputadas
Bagdá, 28 Out 2017 (AFP) - Militares de alto escalão iraquianos e curdos negociam, neste sábado (28), uma retirada dos combatentes curdos peshmergas das zonas disputadas do Iraque, durante um dia de trégua acordado por Bagdá, disse à AFP o porta-voz do primeiro-ministro Haider al Abadi.
"A principal missão deste comitê técnico conjunto é permitir a implantação, sem violência, de tropas federais ao longo das fronteiras", explicou à AFP Saad al Hadithi, porta-voz de Al Abadi.
"Comandantes das forças federais e peshmergas se reúnem para executar esta reorganização de forma pacífica e humana", acrescentou.
Em 25 de setembro, o presidente do Curdistão iraquiano, Masud Barzani, organizou um referendo de independência considerado ilegal pelo Iraque. Desde então, a crise entre Erbil e Bagdá se agravou.
Em 16 de outubro, as forças governamentais e paramilitares iraquianas entraram para recuperar o conjunto das regiões reclamadas, tanto pelo governo local curdo, quanto por Bagdá.
Segundo a Constituição iraquiana, elas dependem do poder central de Bagdá, mas seu estatuto ainda deve ser discutido em negociações futuras.
Contudo, desde a invasão pelos Estados Unidos, em 2003, e do caos criado após 2014 pelo avanço extremistas, os curdos peshmergas tomaram controle efetivo.
Em duas semanas, Bagdá recuperou o controle de quase todas as regiões e se viu envolvida em violentos combates contra os peshmergas no norte, perto da fronteira com a Síria e a Turquia.
Na noite de sexta-feira, Haider al Abadi decretou uma segunda trégua de 24 horas. Espera-se que ela dê tempo ao comitê de curdos e iraquianos para negociar uma volta sem violência à "linha azul" de 2003, que delimita o Curdistão iraquiano nas províncias de Dohuk (noroeste), Erbil (norte) e Suleimaniya (noroeste), segundo Hadithi.
"A principal missão deste comitê técnico conjunto é permitir a implantação, sem violência, de tropas federais ao longo das fronteiras", explicou à AFP Saad al Hadithi, porta-voz de Al Abadi.
"Comandantes das forças federais e peshmergas se reúnem para executar esta reorganização de forma pacífica e humana", acrescentou.
Em 25 de setembro, o presidente do Curdistão iraquiano, Masud Barzani, organizou um referendo de independência considerado ilegal pelo Iraque. Desde então, a crise entre Erbil e Bagdá se agravou.
Em 16 de outubro, as forças governamentais e paramilitares iraquianas entraram para recuperar o conjunto das regiões reclamadas, tanto pelo governo local curdo, quanto por Bagdá.
Segundo a Constituição iraquiana, elas dependem do poder central de Bagdá, mas seu estatuto ainda deve ser discutido em negociações futuras.
Contudo, desde a invasão pelos Estados Unidos, em 2003, e do caos criado após 2014 pelo avanço extremistas, os curdos peshmergas tomaram controle efetivo.
Em duas semanas, Bagdá recuperou o controle de quase todas as regiões e se viu envolvida em violentos combates contra os peshmergas no norte, perto da fronteira com a Síria e a Turquia.
Na noite de sexta-feira, Haider al Abadi decretou uma segunda trégua de 24 horas. Espera-se que ela dê tempo ao comitê de curdos e iraquianos para negociar uma volta sem violência à "linha azul" de 2003, que delimita o Curdistão iraquiano nas províncias de Dohuk (noroeste), Erbil (norte) e Suleimaniya (noroeste), segundo Hadithi.
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