Presidente do Egito substitui chefe do Estado Maior do exército
Cairo, 28 Out 2017 (AFP) - O presidente egípcio, Abdel Fatah Al Sisi, trocou o chefe do Estado Maior do exército, uma instituição-chave para o regime, anunciou neste sábado (28) a Presidência em um comunicado, sem explicar os motivos da mudança.
O até então secretário-geral do Ministério da Defesa, Mohamed Farid Hegazy, substituirá Mahmud Hegazy como chefe do Estado Maior do poderoso exército egípcio.
Este último foi nomeado conselheiro do presidente Al Sisi para planejamento estratégico e gestão de crises.
Além disso, o Ministério de Interior anunciou neste sábado mudanças em cargos importantes dos serviços de segurança nacional, tanto em escala nacional como em Guiza, terceira maior cidade do país.
Lá aconteceu, na semana passada, um ataque violento que matou pelo menos 16 policiais, a 200 km a sudoeste do Cairo.
Próximo ao presidente, já que seus filhos são casados, Mahmud Hegazy ocupava o posto de chefe do Estado Maior do exército desde março de 2014, depois de ter chefiado os serviços de inteligência militar.
Ele tinha acabado de chegar a Washington, onde participou de uma reunião com líderes militares de países comprometidos na luta contra o terrorismo.
Sua substituição é uma das mudanças mais importantes desde a chegada ao poder do presidente Sisi, que também vem do exército.
Em julho de 2013, Abdel Fatah Al Sisi, então chefe do Estado Maior e ministro de Defesa, anunciou a derrubada, por parte do exército, do presidente islâmico eleito Mohamed Mursi.
Desde então, as forças armadas egípcias fazem frente a diversos grupos extremistas, especialmente na região do Sinai (leste do país).
O grupo Província do Sinai, que jurou lealdade à organização extremista Estado Islâmico em 2014, é particularmente ativo nesta zona.
Centenas de soldados e policiais morreram em ataques dos grupos extremistas.
O até então secretário-geral do Ministério da Defesa, Mohamed Farid Hegazy, substituirá Mahmud Hegazy como chefe do Estado Maior do poderoso exército egípcio.
Este último foi nomeado conselheiro do presidente Al Sisi para planejamento estratégico e gestão de crises.
Além disso, o Ministério de Interior anunciou neste sábado mudanças em cargos importantes dos serviços de segurança nacional, tanto em escala nacional como em Guiza, terceira maior cidade do país.
Lá aconteceu, na semana passada, um ataque violento que matou pelo menos 16 policiais, a 200 km a sudoeste do Cairo.
Próximo ao presidente, já que seus filhos são casados, Mahmud Hegazy ocupava o posto de chefe do Estado Maior do exército desde março de 2014, depois de ter chefiado os serviços de inteligência militar.
Ele tinha acabado de chegar a Washington, onde participou de uma reunião com líderes militares de países comprometidos na luta contra o terrorismo.
Sua substituição é uma das mudanças mais importantes desde a chegada ao poder do presidente Sisi, que também vem do exército.
Em julho de 2013, Abdel Fatah Al Sisi, então chefe do Estado Maior e ministro de Defesa, anunciou a derrubada, por parte do exército, do presidente islâmico eleito Mohamed Mursi.
Desde então, as forças armadas egípcias fazem frente a diversos grupos extremistas, especialmente na região do Sinai (leste do país).
O grupo Província do Sinai, que jurou lealdade à organização extremista Estado Islâmico em 2014, é particularmente ativo nesta zona.
Centenas de soldados e policiais morreram em ataques dos grupos extremistas.
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