França dá primeiro passo para seleção na entrada à universidade
Paris, 30 Out 2017 (AFP) - O governo francês introduziu novos critérios para o acesso dos estudantes do Ensino Médio à universidade, um primeiro passo para um sistema de seleção até agora tabu no país da "educação para todos".
As universidades públicas francesas - onde a matrícula anual chega a 184 euros (cerca de 215 dólares) - estão em crise há vários anos.
O aumento do número de alunos do Ensino Médico provocou um excedente de solicitações nos cursos mais populares (Psicologia, Educação Física, Direito e Medicina), obrigando algumas instituições a organizar um polêmico sistema de sorteio entre os candidatos.
Apesar de uma alta taxa de abandono no primeiro ano de curso - 60% -, todas as tentativas de introduzir um sistema de seleção no acesso à universidade fracassaram até agora por conta da pressão dos movimentos estudantis.
"Nunca tive medo da palavra seleção", mas "entre a seleção brutal e o sorteio, existem soluções mais flexíveis, mais humanas e mais inteligentes", declarou o primeiro-ministro da França, Edouard Philippe, que apresentou um novo plano de governo de um bilhão de euros em cinco anos para as universidades.
Philippe anunciou para 2018 o fim dos sorteios nos cursos com maior demanda e a introdução de alguns requisitos, como seguir uma formação para adquirir certos conhecimentos ou aptidões necessárias para cursar com sucesso a carreira escolhida.
"Na maioria dos casos a universidade dirá 'sim' ao pedido do aluno, e em outro casos dirá 'sim, sempre e quando', ou seja, se o candidato aceita seguir uma formação adaptada", detalhou o primeiro-ministro.
Mas para as carreiras com excesso de solicitações, as universidades poderão dar prioridade aos estudantes "cujo perfil, motivação e planos" sejam mais coerentes com a formação desejada, acrescentou.
As universidades públicas francesas carecem de fundos suficientes em comparação com as famosas "grandes escolas", seletos institutos de educação superior que tendem a atrair os melhores alunos.
Somente uma universidade francesa aparece no Ranking Mundial Times Higher Education 2018, algo que espera mudar o presidente da França, Emmanuel Macron, que prometeu uma "revolução educacional" quando chegou ao poder em maio.
bur-meb/acc/cb/mvv
As universidades públicas francesas - onde a matrícula anual chega a 184 euros (cerca de 215 dólares) - estão em crise há vários anos.
O aumento do número de alunos do Ensino Médico provocou um excedente de solicitações nos cursos mais populares (Psicologia, Educação Física, Direito e Medicina), obrigando algumas instituições a organizar um polêmico sistema de sorteio entre os candidatos.
Apesar de uma alta taxa de abandono no primeiro ano de curso - 60% -, todas as tentativas de introduzir um sistema de seleção no acesso à universidade fracassaram até agora por conta da pressão dos movimentos estudantis.
"Nunca tive medo da palavra seleção", mas "entre a seleção brutal e o sorteio, existem soluções mais flexíveis, mais humanas e mais inteligentes", declarou o primeiro-ministro da França, Edouard Philippe, que apresentou um novo plano de governo de um bilhão de euros em cinco anos para as universidades.
Philippe anunciou para 2018 o fim dos sorteios nos cursos com maior demanda e a introdução de alguns requisitos, como seguir uma formação para adquirir certos conhecimentos ou aptidões necessárias para cursar com sucesso a carreira escolhida.
"Na maioria dos casos a universidade dirá 'sim' ao pedido do aluno, e em outro casos dirá 'sim, sempre e quando', ou seja, se o candidato aceita seguir uma formação adaptada", detalhou o primeiro-ministro.
Mas para as carreiras com excesso de solicitações, as universidades poderão dar prioridade aos estudantes "cujo perfil, motivação e planos" sejam mais coerentes com a formação desejada, acrescentou.
As universidades públicas francesas carecem de fundos suficientes em comparação com as famosas "grandes escolas", seletos institutos de educação superior que tendem a atrair os melhores alunos.
Somente uma universidade francesa aparece no Ranking Mundial Times Higher Education 2018, algo que espera mudar o presidente da França, Emmanuel Macron, que prometeu uma "revolução educacional" quando chegou ao poder em maio.
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