Principal partido catalão reconhece problemas para aplicar independência
Barcelona, 30 Out 2017 (AFP) - Favorito nas pesquisas na região, o partido separatista Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) admitiu nesta segunda-feira (30) que a república independente proclamada na última sexta não tem plena capacidade de se impor frente ao Estado espanhol, que assumiu o controle da região.
"Hoje, nossa república não tem toda capacidade que nós gostaríamos", disse, emocionado, o porta-voz do ERC, Sergi Sabrià, após uma reunião de sua Executiva.
"Nossa prioridade é consolidar esta república frágil", acrescentou.
Dominado pelos separatistas desde setembro de 2015, o Parlamento regional proclamou na sexta passada uma república separada do reino da Espanha. Em poucas horas, chegou a resposta do governo central de Mariano Rajoy, que assumiu o controle da região.
Oficialmente, o governo catalão dirigido pelo separatista Carles Puigdemont foi destituído, e o Parlamento, dissolvido, à espera da realização de eleições regionais convocadas por Rajoy para 21 de dezembro.
Essas eleições colocam os partidos pró-independência em uma situação desconfortável: escolher entre se apresentar, validando o pleito, ou se ausentar, deixando o caminho livre para legendas a favor da manutenção do status quo.
Apesar de denunciar as "eleições ilegítimas", Sabrià se mostrou disposto a disputá-las.
"Em 21 de dezembro, encontraremos a maneira de participar. Seja nos apresentando, ou não, mas em 21 de dezembro nós estaremos presentes", afirmou.
Segundo as pesquisas, o ERC, uma das principais siglas da coalizão do governo de Puigdemont, parte como favorito nessas eleições regionais, nas quais os separatistas podem perder a maioria absoluta obtida em 2015.
"Hoje, nossa república não tem toda capacidade que nós gostaríamos", disse, emocionado, o porta-voz do ERC, Sergi Sabrià, após uma reunião de sua Executiva.
"Nossa prioridade é consolidar esta república frágil", acrescentou.
Dominado pelos separatistas desde setembro de 2015, o Parlamento regional proclamou na sexta passada uma república separada do reino da Espanha. Em poucas horas, chegou a resposta do governo central de Mariano Rajoy, que assumiu o controle da região.
Oficialmente, o governo catalão dirigido pelo separatista Carles Puigdemont foi destituído, e o Parlamento, dissolvido, à espera da realização de eleições regionais convocadas por Rajoy para 21 de dezembro.
Essas eleições colocam os partidos pró-independência em uma situação desconfortável: escolher entre se apresentar, validando o pleito, ou se ausentar, deixando o caminho livre para legendas a favor da manutenção do status quo.
Apesar de denunciar as "eleições ilegítimas", Sabrià se mostrou disposto a disputá-las.
"Em 21 de dezembro, encontraremos a maneira de participar. Seja nos apresentando, ou não, mas em 21 de dezembro nós estaremos presentes", afirmou.
Segundo as pesquisas, o ERC, uma das principais siglas da coalizão do governo de Puigdemont, parte como favorito nessas eleições regionais, nas quais os separatistas podem perder a maioria absoluta obtida em 2015.
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