Agentes estatais envolvidos na morte de ambientalista hondurenha (especialistas)
Tegucigalpa, 31 Out 2017 (AFP) - Agentes estatais e diretores da empresa Desenvolvimentos Energéticos (DESA) participaram do assassinato da ambientalista hondurenha Berta Cáceres, que se opunha à construção de uma hidrelétrica no território indígena, denunciaram nesta terça-feira cinco especialistas que investigaram o crime.
O assassinato da ambientalista "respondeu, no mínimo, a um plano pensado", estabelece um relatório de 92 páginas revelado em coletiva pelo Grupo Assessor Internacional de Pessoas Especialistas (GAIPE), que foi integrado em novembro de 2016 por cinco especialistas.
O grupo é composto por Dan Saxon (americano da Universidade de Leiden), Roxanna Altholz (americana da Universidade da Califórnia), Miguel Ángel Urbina (professor da Universidade de San Carlos da Guatemala) e os advogados colombianos Jorge Molano e Liliana Uribe Tirado.
Cáceres, coordenadora do Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras (Copinh), foi morta em março de 2016 por pistoleiros que entraram em sua casa na comunidade de La Esperanza (oeste), onde também feriram o ativista mexicano Gustavo Castro.
Oito pessoas estão presas acusadas de serem autoras materiais do assassinato, mas a direção do Copinh e a família de Cáceres exigem chegar aos autores intelectuais.
Diante das solicitações, o Movimento Amplo pela Dignidade e a Justiça (MADJ) e o Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL) conformaram o grupo de especialistas.
"A prova existente é concludente sobre a participação de muitos agentes estatais (policiais, militares e funcionários), diretores de alto escalão e empregados da DESA no planejamento, execução e encobrimento do assassinato" de Cáceres e tentativa de assassinato de Castro, estabeleceu o relatório denominado "Represa da violência".
O relatório também sustenta que o Ministério Público "estabeleceu que o planejamento, execução e encobrimento do assassinato (...) começou em novembro de 2015", que coincide com o período em que ocorreram mobilizações das comunidades indígenas e do Copinh em oposição ao projeto Agua Zarca para construir uma represa no rio Gualcarque, em território da etnia lenca.
O assassinato da ambientalista "respondeu, no mínimo, a um plano pensado", estabelece um relatório de 92 páginas revelado em coletiva pelo Grupo Assessor Internacional de Pessoas Especialistas (GAIPE), que foi integrado em novembro de 2016 por cinco especialistas.
O grupo é composto por Dan Saxon (americano da Universidade de Leiden), Roxanna Altholz (americana da Universidade da Califórnia), Miguel Ángel Urbina (professor da Universidade de San Carlos da Guatemala) e os advogados colombianos Jorge Molano e Liliana Uribe Tirado.
Cáceres, coordenadora do Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras (Copinh), foi morta em março de 2016 por pistoleiros que entraram em sua casa na comunidade de La Esperanza (oeste), onde também feriram o ativista mexicano Gustavo Castro.
Oito pessoas estão presas acusadas de serem autoras materiais do assassinato, mas a direção do Copinh e a família de Cáceres exigem chegar aos autores intelectuais.
Diante das solicitações, o Movimento Amplo pela Dignidade e a Justiça (MADJ) e o Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL) conformaram o grupo de especialistas.
"A prova existente é concludente sobre a participação de muitos agentes estatais (policiais, militares e funcionários), diretores de alto escalão e empregados da DESA no planejamento, execução e encobrimento do assassinato" de Cáceres e tentativa de assassinato de Castro, estabeleceu o relatório denominado "Represa da violência".
O relatório também sustenta que o Ministério Público "estabeleceu que o planejamento, execução e encobrimento do assassinato (...) começou em novembro de 2015", que coincide com o período em que ocorreram mobilizações das comunidades indígenas e do Copinh em oposição ao projeto Agua Zarca para construir uma represa no rio Gualcarque, em território da etnia lenca.
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