EUA se oporá novamente a voto na ONU contra embargo a Cuba
Washington, 1 Nov 2017 (AFP) - Os Estados Unidos vão votar contra uma resolução anual da ONU que condena o embargo a Cuba novamente, um ano depois de se abster pela primeira vez em 25 anos. O embaixador cubano na organização, Sergio González, disse que o país "ficará totalmente isolado".
A porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, disse à imprensa que a embaixadora americana Nikki Haley na ONU vai votar "não" quando a proposta for submetida à Assembleia Geral das Nações Unidas nesta quarta-feira (1).
"Historicamente, votamos contra esta resolução. No ano passado, os Estados Unidos se abstiveram", disse Nauert. "A embaixadora Haley vai reverter a abstenção do ano passado e votará contra a resolução", acrescentou.
Pouco antes dos comentários de Nauert, González, embaixador de Havana em Lima, tinha reforçado a esperança de que a comunidade internacional rechaçasse a medida, vigente desde 1962.
"Deve ser uma votação altíssima a favor da resolução (contra o embargo), como em anos anteriores. Os Estados Unidos, que já anunciaram seu voto, ficarão totalmente isolados", disse ele à AFP.
Nauert explicou que o voto, que seguramente colocará Haley em uma minoria de um ou dois países na Assembleia Geral, vai enfatizar a nova política do presidente Donald Trump sobre Cuba.
"A política de Trump sobre Cuba dá maior ênfase em avançar nos direitos humanos e na democracia em Cuba, mantendo ao mesmo tempo o compromisso que serve aos interesses nacionais dos Estados Unidos", afirmou.
Antecessor de Trump à frente da Casa Branca, Barack Obama estimulou uma aproximação com Havana e aliviou o embargo contra a ilha. Essa política ficou marcada pela abstenção do ano passado.
Contudo, Trump endureceu novamente a política para a ilha, revertendo algumas das medidas que tinha suavizado o embargo.
A missão de Cuba nas Nações Unidas divulgou um comunicado denunciando que 70% dos cubanos nasceram e cresceram sob um embargo que "impede o desenvolvimento econômico de Cuba e que constitui uma flagrante violação dos direitos humanos do povo cubano".
"Com essa política em relação a Cuba, o presidente Trump reverte o progresso alcançado nas relações bilaterais", acrescentou o texto.
A porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, disse à imprensa que a embaixadora americana Nikki Haley na ONU vai votar "não" quando a proposta for submetida à Assembleia Geral das Nações Unidas nesta quarta-feira (1).
"Historicamente, votamos contra esta resolução. No ano passado, os Estados Unidos se abstiveram", disse Nauert. "A embaixadora Haley vai reverter a abstenção do ano passado e votará contra a resolução", acrescentou.
Pouco antes dos comentários de Nauert, González, embaixador de Havana em Lima, tinha reforçado a esperança de que a comunidade internacional rechaçasse a medida, vigente desde 1962.
"Deve ser uma votação altíssima a favor da resolução (contra o embargo), como em anos anteriores. Os Estados Unidos, que já anunciaram seu voto, ficarão totalmente isolados", disse ele à AFP.
Nauert explicou que o voto, que seguramente colocará Haley em uma minoria de um ou dois países na Assembleia Geral, vai enfatizar a nova política do presidente Donald Trump sobre Cuba.
"A política de Trump sobre Cuba dá maior ênfase em avançar nos direitos humanos e na democracia em Cuba, mantendo ao mesmo tempo o compromisso que serve aos interesses nacionais dos Estados Unidos", afirmou.
Antecessor de Trump à frente da Casa Branca, Barack Obama estimulou uma aproximação com Havana e aliviou o embargo contra a ilha. Essa política ficou marcada pela abstenção do ano passado.
Contudo, Trump endureceu novamente a política para a ilha, revertendo algumas das medidas que tinha suavizado o embargo.
A missão de Cuba nas Nações Unidas divulgou um comunicado denunciando que 70% dos cubanos nasceram e cresceram sob um embargo que "impede o desenvolvimento econômico de Cuba e que constitui uma flagrante violação dos direitos humanos do povo cubano".
"Com essa política em relação a Cuba, o presidente Trump reverte o progresso alcançado nas relações bilaterais", acrescentou o texto.
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