Trabalhadores de maior mina chilena paralisam 24 horas após demissões
Santiago, 23 Nov 2017 (AFP) - Os trabalhadores de Escondida, a maior mina de cobre do mundo, operada pela anglo-australiana BHP Billinton, no norte de Chile, paralisaram suas atividades nesta quinta-feira (23) após a demissão de 3% de seus funcionários por uma "racionalização" na empresa, informou o sindicato.
Em um comunicado, o Sindicato de Trabalhadores de Escondida anunciou a paralisação por 24 horas - acabando na primeira hora de sexta-feira -, em uma "medida de ação sindical que será reiterada nos turnos revezados da próxima semana".
"A ação sindical foi acatada maciçamente pelos sócios, produzindo-se como consequência disso a interrupção total do trabalho", acrescenta a carta.
A paralisação acontece um dia após a companhia - responsável por quase 5% da produção mundial do metal - anunciar a demissão de 3% dos seus funcionários, cerca de 120 pessoas.
O corte inclui supervisores, operadores e pessoal da manutenção. A decisão foi tomada após uma "avaliação crítica sobre sua situação operacional, processos e recursos necessários para cumprir suas atividades produtivas de maneira segura e sustentável", indica um comunicado companhia.
Escondida teve uma queda nos lucros de 91% no primeiro semestre deste ano, devido a uma grande greve que paralisou a produção no primeiro trimestre.
A mina registrou entre janeiro e junho um lucro líquido de 50 milhões de dólares, bem menos que os 527 milhões registrados no mesmo período de 2016. A queda refletiu a redução da produção, que ficou em 327.863 toneladas, ante as 539.824 produzidas no primeiro semestre de 2016.
Os funcionários de Escondida começaram a greve em 9 de fevereiro, pedindo melhores condições salariais em um novo acordo coletivo, mas, diante da impossibilidade de alcançar um acordo com a empresa, voltaram ao trabalho após 44 dias, prolongando por outros 18 meses o convênio antigo, seguindo a legislação chilena.
O Chile é o maior produtor global de cobre, com cerca de um terço da produção do mundo, equivalente a 5,6 milhões de toneladas ao ano.
Escondida é uma mina a céu aberto, situada no deserto de Atacama, na região de Antofagasta.
Em um comunicado, o Sindicato de Trabalhadores de Escondida anunciou a paralisação por 24 horas - acabando na primeira hora de sexta-feira -, em uma "medida de ação sindical que será reiterada nos turnos revezados da próxima semana".
"A ação sindical foi acatada maciçamente pelos sócios, produzindo-se como consequência disso a interrupção total do trabalho", acrescenta a carta.
A paralisação acontece um dia após a companhia - responsável por quase 5% da produção mundial do metal - anunciar a demissão de 3% dos seus funcionários, cerca de 120 pessoas.
O corte inclui supervisores, operadores e pessoal da manutenção. A decisão foi tomada após uma "avaliação crítica sobre sua situação operacional, processos e recursos necessários para cumprir suas atividades produtivas de maneira segura e sustentável", indica um comunicado companhia.
Escondida teve uma queda nos lucros de 91% no primeiro semestre deste ano, devido a uma grande greve que paralisou a produção no primeiro trimestre.
A mina registrou entre janeiro e junho um lucro líquido de 50 milhões de dólares, bem menos que os 527 milhões registrados no mesmo período de 2016. A queda refletiu a redução da produção, que ficou em 327.863 toneladas, ante as 539.824 produzidas no primeiro semestre de 2016.
Os funcionários de Escondida começaram a greve em 9 de fevereiro, pedindo melhores condições salariais em um novo acordo coletivo, mas, diante da impossibilidade de alcançar um acordo com a empresa, voltaram ao trabalho após 44 dias, prolongando por outros 18 meses o convênio antigo, seguindo a legislação chilena.
O Chile é o maior produtor global de cobre, com cerca de um terço da produção do mundo, equivalente a 5,6 milhões de toneladas ao ano.
Escondida é uma mina a céu aberto, situada no deserto de Atacama, na região de Antofagasta.
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