Prefeito de Caracas pede asilo político na Espanha
Madri, 24 Nov 2017 (AFP) - O prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, pediu asilo político na Espanha, aonde chegou em 18 de novembro após burlar sua prisão domiciliar na Venezuela - afirmou o governo espanhol nesta sexta-feira (24).
Ledezma, de 62 anos, um dos principais opositores venezuelanos, "solicitou asilo político na Espanha depois de três anos de prisão e posterior detenção domiciliar em seu país", declarou o porta-voz do governo espanhol, Iñigo Méndez de Vigo.
"É uma das referências da luta do povo venezuelano para recuperar a liberdade e a normalidade democrática", acrescentou.
Fundador do Partido Aliança Bravo Povo e prefeito de Caracas desde 2009, Antonio Ledezma partiu da Venezuela em 17 de novembro, seguindo para a Colômbia, de onde viajou para a Espanha.
O presidente Nicolás Maduro ironizou a fuga de Ledezma e pediu à Espanha que "não o devolvam".
Acusado de fazer parte de uma conspiração contra Maduro, Ledezma foi detido em 19 de fevereiro de 2015.
Dois meses depois, foi autorizado a ficar em prisão domiciliar por questões de saúde. Em agosto passado, foi levado para a prisão militar Ramo Verde, na periferia de Caracas, depois que o Tribunal Supremo de Justiça revogou sua prisão domiciliar, acusando-o de planejar uma fuga.
Uma vez em Madri, Ledezma foi recebido pelo presidente do governo espanhol, o conservador Mariano Rajoy.
Já o Ministério venezuelano das Relações Exteriores rejeitou que Rajoy tenha recebido Ledezma em Madri, ao considerar que tenta "sabotar" um diálogo acertado entre delegados do presidente e a oposição para buscar saídas para a grave crise política no país sul-americano.
Ambas as partes vão-se reunir em 1º e 2 de dezembro na República Dominicana.
Ledezma considera essas conversas uma armação de Maduro, depois de várias tentativas frustradas de aproximação entre acusações mútuas de descumprimento.
Ledezma, de 62 anos, um dos principais opositores venezuelanos, "solicitou asilo político na Espanha depois de três anos de prisão e posterior detenção domiciliar em seu país", declarou o porta-voz do governo espanhol, Iñigo Méndez de Vigo.
"É uma das referências da luta do povo venezuelano para recuperar a liberdade e a normalidade democrática", acrescentou.
Fundador do Partido Aliança Bravo Povo e prefeito de Caracas desde 2009, Antonio Ledezma partiu da Venezuela em 17 de novembro, seguindo para a Colômbia, de onde viajou para a Espanha.
O presidente Nicolás Maduro ironizou a fuga de Ledezma e pediu à Espanha que "não o devolvam".
Acusado de fazer parte de uma conspiração contra Maduro, Ledezma foi detido em 19 de fevereiro de 2015.
Dois meses depois, foi autorizado a ficar em prisão domiciliar por questões de saúde. Em agosto passado, foi levado para a prisão militar Ramo Verde, na periferia de Caracas, depois que o Tribunal Supremo de Justiça revogou sua prisão domiciliar, acusando-o de planejar uma fuga.
Uma vez em Madri, Ledezma foi recebido pelo presidente do governo espanhol, o conservador Mariano Rajoy.
Já o Ministério venezuelano das Relações Exteriores rejeitou que Rajoy tenha recebido Ledezma em Madri, ao considerar que tenta "sabotar" um diálogo acertado entre delegados do presidente e a oposição para buscar saídas para a grave crise política no país sul-americano.
Ambas as partes vão-se reunir em 1º e 2 de dezembro na República Dominicana.
Ledezma considera essas conversas uma armação de Maduro, depois de várias tentativas frustradas de aproximação entre acusações mútuas de descumprimento.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.