Síria: 23 civis mortos em bombardeios do regime na Guta Oriental
Mesraba, Síria, 26 Nov 2017 (AFP) - Bombardeios do regime sírio mataram 23 civis neste domingo (26) na Guta Oriental, uma região rebelde perto de Damasco, em meio a uma grave crise humanitária, indicou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
A Guta Oriental faz parte das quatro zonas de "distensão" estabelecidas neste ano em várias regiões do país, a fim de estabelecer uma trégua duradoura.
Apesar disso, o regime intensificou desde meados de novembro os ataques a essa região - onde cerca de 400 mil habitantes enfrentam uma severa escassez de alimentos e medicamentos -, após um ataque contra uma base militar no mesmo setor.
Neste domingo, a aviação síria bombardeou Misraba e Madira, matando 21 civis, enquanto a artilharia do regime matou outros dois civis em Duma, indicou o OSDH, que tem uma ampla rede de fontes no país.
Um hospital de Mesraba estava cheio de adultos e crianças feridos.
"O balanço pode ser revisado para cima, devido ao número de pessoas gravemente feridas", disse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane.
Os ataques à Guta nas últimas duas semanas mataram mais de 100 pessoas, de acordo com a mesma fonte.
Em retaliação, os rebeldes dispararam mísseis e foguetes contra a capital, matando várias pessoas.
A ONU recentemente chamou atenção para a situação humanitária na Guta, descrita como "o epicentro do sofrimento" na Síria por um funcionário da organização.
A Guta Oriental faz parte das quatro zonas de "distensão" estabelecidas neste ano em várias regiões do país, a fim de estabelecer uma trégua duradoura.
Apesar disso, o regime intensificou desde meados de novembro os ataques a essa região - onde cerca de 400 mil habitantes enfrentam uma severa escassez de alimentos e medicamentos -, após um ataque contra uma base militar no mesmo setor.
Neste domingo, a aviação síria bombardeou Misraba e Madira, matando 21 civis, enquanto a artilharia do regime matou outros dois civis em Duma, indicou o OSDH, que tem uma ampla rede de fontes no país.
Um hospital de Mesraba estava cheio de adultos e crianças feridos.
"O balanço pode ser revisado para cima, devido ao número de pessoas gravemente feridas", disse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane.
Os ataques à Guta nas últimas duas semanas mataram mais de 100 pessoas, de acordo com a mesma fonte.
Em retaliação, os rebeldes dispararam mísseis e foguetes contra a capital, matando várias pessoas.
A ONU recentemente chamou atenção para a situação humanitária na Guta, descrita como "o epicentro do sofrimento" na Síria por um funcionário da organização.