Mianmar: Oxford retira título de Suu Kyi por crise dos rohingyas
Oxford, Reino Unido, 28 Nov 2017 (AFP) - A líder birmanesa Aung San Suu Kyi foi despojada do título honorário a ela concedido pela cidade britânica de Oxford, onde estudou e criou seus filhos, por causa de sua falta de atitude em relação à situação de perseguição dos rohingyas muçulmanos.
"Quando Aung San Suu Kyi recebeu a 'Liberdade da Cidade' em 1997 porque refletia os valores da tolerância e internacionalismo da cidade", anunciou o conselho municipal em um comunicado difundido na noite de segunda-feira.
"Hoje tomamos a medida sem precedentes de despojá-la da mais alta honra da cidade por sua falta de ação ante a opressão da minoria dos rohingyas", acrescenta o texto, aprovado por unanimidade.
"Nossa reputação é manchada por aqueles que fecham os olhos ante a violência".
A Universidade de Oxford já retirou em setembro os retratos de Suu Kyi, sua antiga aluna, das paredes da instituição.
O já falecido marido de Suu Kyi, Michael Aris, era professor de história da Ásia na famosa universidade, e o casal viveu e criou seus filhos na cidade.
Cerca de 620.000 rohingyas tiveram de fugir desde o final de agosto de suas aldeias no estado de Rakhine (oeste de Mianmar) por causa de uma dura campanha militar de pressão que a ONU classificou de "limpeza étnica".
"Quando Aung San Suu Kyi recebeu a 'Liberdade da Cidade' em 1997 porque refletia os valores da tolerância e internacionalismo da cidade", anunciou o conselho municipal em um comunicado difundido na noite de segunda-feira.
"Hoje tomamos a medida sem precedentes de despojá-la da mais alta honra da cidade por sua falta de ação ante a opressão da minoria dos rohingyas", acrescenta o texto, aprovado por unanimidade.
"Nossa reputação é manchada por aqueles que fecham os olhos ante a violência".
A Universidade de Oxford já retirou em setembro os retratos de Suu Kyi, sua antiga aluna, das paredes da instituição.
O já falecido marido de Suu Kyi, Michael Aris, era professor de história da Ásia na famosa universidade, e o casal viveu e criou seus filhos na cidade.
Cerca de 620.000 rohingyas tiveram de fugir desde o final de agosto de suas aldeias no estado de Rakhine (oeste de Mianmar) por causa de uma dura campanha militar de pressão que a ONU classificou de "limpeza étnica".