Líderes do Congresso dos EUA pedem renuncia de deputado por assédio sexual
Washington, 30 Nov 2017 (AFP) - Os líderes democrata e republicano da Câmara de Representantes dos Estados Unidos pediram nesta quinta-feira a renúncia do congressista John Conyers, acusado de assédio sexual.
Conyers, 88 anos, o congressista mais velho da Câmara de Representantes e um ícone da luta pelos direitos civis dos negros, foi acusado por várias mulheres de assédio sexual durante anos, o que ele nega.
No entanto, o legislador reconheceu ter pago em 2015 pouco mais de 27.000 dólares a uma ex-colaboradora parlamentar que o acusou de tê-la demitido por rejeitar seus avanços.
A líder da minoria democrata na Câmara, Nancy Pelosi, que até domingo parecia defender Conyers, avaliou nesta quinta-feira que as acusações são "sérias, decepcionantes e muito críveis", e que "as valentes mulheres que o denunciaram merecem justiça".
"Rezo por Conyers e sua família (...) mas o congressista deveria renunciar".
O presidente da Câmara de Representantes, o republicano Paul Ryan, adotou a mesma posição e declarou que Conyers deve "renunciar imediatamente".
As denúncias já custaram a Conyers seu cargo de chefe da minoria democrata na Comissão de Assuntos Jurídicos.
O congressista foi internado em um hospital de Detroit "sob um enorme estresse devido aos ataques da mídia, dos abutres políticos e as acusações em série", revelou o consultor político Sam Riddle, amigo de Conyers.
O advogado do legislador, Arnold Reed, confirmou sua internação, na noite de quarta-feira, com vertigem e falta de ar.
"Tem uma atitude positiva" e não pretende renunciar, revelou Reed.
Outros congressistas e senadores republicanos e democratas também são alvo de acusações similares, como parte da onda de denúncias de assédio sexual, ou conduta imprópria, contra figuras de Hollywood, meios de comunicação e do mundo tecnológico.
nov-sha/leo/lr
CBS CORPORATION
Conyers, 88 anos, o congressista mais velho da Câmara de Representantes e um ícone da luta pelos direitos civis dos negros, foi acusado por várias mulheres de assédio sexual durante anos, o que ele nega.
No entanto, o legislador reconheceu ter pago em 2015 pouco mais de 27.000 dólares a uma ex-colaboradora parlamentar que o acusou de tê-la demitido por rejeitar seus avanços.
A líder da minoria democrata na Câmara, Nancy Pelosi, que até domingo parecia defender Conyers, avaliou nesta quinta-feira que as acusações são "sérias, decepcionantes e muito críveis", e que "as valentes mulheres que o denunciaram merecem justiça".
"Rezo por Conyers e sua família (...) mas o congressista deveria renunciar".
O presidente da Câmara de Representantes, o republicano Paul Ryan, adotou a mesma posição e declarou que Conyers deve "renunciar imediatamente".
As denúncias já custaram a Conyers seu cargo de chefe da minoria democrata na Comissão de Assuntos Jurídicos.
O congressista foi internado em um hospital de Detroit "sob um enorme estresse devido aos ataques da mídia, dos abutres políticos e as acusações em série", revelou o consultor político Sam Riddle, amigo de Conyers.
O advogado do legislador, Arnold Reed, confirmou sua internação, na noite de quarta-feira, com vertigem e falta de ar.
"Tem uma atitude positiva" e não pretende renunciar, revelou Reed.
Outros congressistas e senadores republicanos e democratas também são alvo de acusações similares, como parte da onda de denúncias de assédio sexual, ou conduta imprópria, contra figuras de Hollywood, meios de comunicação e do mundo tecnológico.
nov-sha/leo/lr
CBS CORPORATION