Repressão a manifestações opositoras em Honduras deixou um morto
Tegucigalpa, 2 dez 2017 (AFP) - Uma jovem morreu nas mãos de policiais militares que investiram contra manifestantes partidários da Aliança de Oposição contra a Ditadura na capital de Honduras, antes da entrada em vigor, nesta sexta-feira, do estado de sítio, denunciou hoje o pai da vítima.
Carlos Fonseca, 43, acusou membros da Polícia Militar da Ordem Pública (PMOP), criada pelo presidente e candidato à reeleição, Juan Orlando Hernández, de matarem sua filha, Kimberly Dayana, 19, na colônia Villanueva, a leste da capital.
Enquanto velava o corpo, Carlos contou à AFP que a filha saiu de casa para procurar um tio - supondo que ele participava de uma manifestação da esquerdista Aliança da Oposição - e lhe avisar que o estado de sítio começaria a vigorar em poucos minutos, às 23h locais.
"Membros da Polícia Militar saíram de um arbusto atirando e a mataram com um tiro na cabeça", acrescentou Luisa, irmã de Kimberly.
O candidato da Aliança de Oposição, Salvador Nasralla, condenou no Twitter a repressão do governo aos manifestantes, que reivindicam a vitória nas eleições do último domingo.
Carlos Fonseca, 43, acusou membros da Polícia Militar da Ordem Pública (PMOP), criada pelo presidente e candidato à reeleição, Juan Orlando Hernández, de matarem sua filha, Kimberly Dayana, 19, na colônia Villanueva, a leste da capital.
Enquanto velava o corpo, Carlos contou à AFP que a filha saiu de casa para procurar um tio - supondo que ele participava de uma manifestação da esquerdista Aliança da Oposição - e lhe avisar que o estado de sítio começaria a vigorar em poucos minutos, às 23h locais.
"Membros da Polícia Militar saíram de um arbusto atirando e a mataram com um tiro na cabeça", acrescentou Luisa, irmã de Kimberly.
O candidato da Aliança de Oposição, Salvador Nasralla, condenou no Twitter a repressão do governo aos manifestantes, que reivindicam a vitória nas eleições do último domingo.
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