Ida de embaixada dos EUA para Jerusalém enfureceria muçulmanos (rei saudita)
Riade, 5 dez 2017 (AFP) - Uma transferência da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém poderia desatar "a ira dos muçulmanos em todo o mundo", advertiu nesta terça-feira (5) o rei Salman da Arábia Saudita, principal aliado árabe dos Estados Unidos.
"É uma iniciativa perigosa", disse o rei saudita ao presidente americano, Donald Trump, durante conversa por telefone, noticiou a emissora de TV estatal Al Ekhbariya.
Trump esteve na Arábia Saudita em maio passado, no âmbito de sua primeira viagem internacional, após chegar ao governo, e foi recebido com pompa no reino, forte aliado militar e econômico dos Estados Unidos na região.
O estatuto de Jerusalém é um dos temas mais sensíveis do conflito entre palestinos e israelenses. A comunidade internacional não reconhece Jerusalém como capital de Israel, nem a anexação de seu setor oriental, embora alguns países tenham transferido sua embaixada.
Em 1995, o Congresso americano adotou uma norma, segundo a qual devia transferir sua delegação diplomática a Jerusalém. No entanto, uma cláusula permite aos presidentes adiar a mudança por seis meses, uma medida que foi utilizada por Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama.
"É uma iniciativa perigosa", disse o rei saudita ao presidente americano, Donald Trump, durante conversa por telefone, noticiou a emissora de TV estatal Al Ekhbariya.
Trump esteve na Arábia Saudita em maio passado, no âmbito de sua primeira viagem internacional, após chegar ao governo, e foi recebido com pompa no reino, forte aliado militar e econômico dos Estados Unidos na região.
O estatuto de Jerusalém é um dos temas mais sensíveis do conflito entre palestinos e israelenses. A comunidade internacional não reconhece Jerusalém como capital de Israel, nem a anexação de seu setor oriental, embora alguns países tenham transferido sua embaixada.
Em 1995, o Congresso americano adotou uma norma, segundo a qual devia transferir sua delegação diplomática a Jerusalém. No entanto, uma cláusula permite aos presidentes adiar a mudança por seis meses, uma medida que foi utilizada por Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama.
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