Relatório revela falha de comunicação entre militares e FBI sobre condenados
Washington, 5 dez 2017 (AFP) - Ao menos 31% dos casos de condenação em cortes marciais americanas não foram informados ao FBI, o que permitiu que vários destes militares comprassem armas de fogo, como ocorreu com o autor do recente massacre em uma igreja do Texas, revelou o Pentágono nesta terça-feira.
Em 2015 e 2016, as cortes marciais condenaram 2.502 militares americanos, por crimes diversos, mas as informações sobre 780 casos, ou 31% do total, não foram enviadas ao arquivo central do FBI, destaca o relatório do inspetoria geral do departamento de Defesa.
Apesar de os vendedores de armas estarem submetidos a normas muito permissivas nos Estados Unidos, estão obrigados a verificar os antecedentes judiciais de qualquer potencial comprador consultando o arquivo do FBI.
A falta de informação sobre tais casos "pode ter graves consequências, trágicas inclusive, como demonstrou o recente tiroteio no Texas", destaca o relatório, que cita o caso do ex-militar da Força Aérea Devin Patrick Kelley, que matou 25 pessoas em uma igreja de Sutherland Springs.
Kelley foi condenado por uma corte marcial por violência doméstica contra a mulher e o enteado, mas as informações sobre o caso não foram repassadas ao FBI.
"Qualquer falha na transmissão de informações (...) ao FBI pode permitir a alguém comprar uma arma quando não poderia fazê-lo", destaca o relatório.
Em 2015 e 2016, as cortes marciais condenaram 2.502 militares americanos, por crimes diversos, mas as informações sobre 780 casos, ou 31% do total, não foram enviadas ao arquivo central do FBI, destaca o relatório do inspetoria geral do departamento de Defesa.
Apesar de os vendedores de armas estarem submetidos a normas muito permissivas nos Estados Unidos, estão obrigados a verificar os antecedentes judiciais de qualquer potencial comprador consultando o arquivo do FBI.
A falta de informação sobre tais casos "pode ter graves consequências, trágicas inclusive, como demonstrou o recente tiroteio no Texas", destaca o relatório, que cita o caso do ex-militar da Força Aérea Devin Patrick Kelley, que matou 25 pessoas em uma igreja de Sutherland Springs.
Kelley foi condenado por uma corte marcial por violência doméstica contra a mulher e o enteado, mas as informações sobre o caso não foram repassadas ao FBI.
"Qualquer falha na transmissão de informações (...) ao FBI pode permitir a alguém comprar uma arma quando não poderia fazê-lo", destaca o relatório.
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