Homem é levado à Justiça por planejar matar premiê britânica
Londres, 6 dez 2017 (AFP) - Três homens acusados de terrorismo compareceram nesta quarta-feira (6) diante de um tribunal de Londres - um deles, por planejar o assassinato da primeira-ministra britânica, Theresa May; outro, por tentar transformar o príncipe George em um alvo.
Husnain Rashid, um britânico de 31 anos preso em 22 de novembro, é acusado de publicar no programa criptografado Telegram informações que poderiam ser usadas para realizar ataques contra alvos potenciais, como estádios, mas também contra o pequeno príncipe George, de 4 anos, de quem compartilhou uma foto e o endereço da escola.
De acordo com a acusação, ele também planejava viajar para a Síria para lutar nas fileiras do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
A magistrada Emma Arbuthnot ordenou sua detenção durante a audiência, na qual ele se recusou a revelar sua identidade, assim como os outros dois homens que compareceram perante a juíza em outro caso de terrorismo.
Os três homens vão comparecer diante do tribunal penal de Old Bailey, em Londres, em 20 de dezembro.
Naa'imur Zakariyah Rahman, de 20, é acusado de planejar colocar uma bomba nas barreiras de segurança de Downing Street, a residência oficial da chefe de Governo, e depois entrar no local para esfaqueá-la, descreveu o procurador Mark Carrol na audiência que durou menos de dez minutos.
Ele planejava usar um cinto de explosivos, uma bomba de gás lacrimogêneo e uma faca, declarou aos magistrados do tribunal de Westminster.
Ele é acusado de planejar atos terroristas e ajudar outro homem, Mohammed Aqib Imran, de 21 anos, a preparar outro ataque. Também é suspeito de tentar se juntar ao EI, tentando obter um passaporte falso para viajar para a Líbia.
Os dois foram presos em 28 de novembro. Rahman carregava dois dispositivos explosivos improvisados inertes, enquanto o outro estava em posse de um vídeo gravado por Rahman.
Na audiência, Naa'imur Zakariyah Rahman, de longos cabelos pretos, confirmou seu nome e data de nascimento e disse que não tinha domicílio fixo. "Sou britânico bengali, sou bengali", declarou sobre sua nacionalidade.
Com cabelos curtos e barba, Mohammed Aqib Imran disse que era "britânico paquistanês".
Cinco ataques foram cometidos no Reino Unido desde março. Quatro deles foram reivindicados pelo EI, resultando em 36 mortos e quase 200 feridos.
A descoberta desse plano contra a premiê foi revelada quando a ministra do Interior, Amber Rudd, disse na terça-feira que "22 complôs terroristas islâmicos" foram frustrados desde o assassinato de um soldado em Londres, em maio de 2013. Nove deles foram desmantelados desde o atentado cometido em março na ponte de Westminster e em frente ao Parlamento.
"O Reino Unido enfrenta uma ameaça terrorista intensa que é multidimensional, evolui rapidamente e opera a uma escala e ritmo nunca vistos no passado", comentou a polícia londrina nesta terça-feira.
De acordo com a polícia, "mais de 500 investigações ligadas ao terrorismo estão em andamento, envolvendo mais de 3.000 pessoas", acrescentando que mais de 20.000 outras já foram investigadas por terrorismo no passado.
rjm-pau-mpa/oaa/roc/mr/tt
Husnain Rashid, um britânico de 31 anos preso em 22 de novembro, é acusado de publicar no programa criptografado Telegram informações que poderiam ser usadas para realizar ataques contra alvos potenciais, como estádios, mas também contra o pequeno príncipe George, de 4 anos, de quem compartilhou uma foto e o endereço da escola.
De acordo com a acusação, ele também planejava viajar para a Síria para lutar nas fileiras do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
A magistrada Emma Arbuthnot ordenou sua detenção durante a audiência, na qual ele se recusou a revelar sua identidade, assim como os outros dois homens que compareceram perante a juíza em outro caso de terrorismo.
Os três homens vão comparecer diante do tribunal penal de Old Bailey, em Londres, em 20 de dezembro.
Naa'imur Zakariyah Rahman, de 20, é acusado de planejar colocar uma bomba nas barreiras de segurança de Downing Street, a residência oficial da chefe de Governo, e depois entrar no local para esfaqueá-la, descreveu o procurador Mark Carrol na audiência que durou menos de dez minutos.
Ele planejava usar um cinto de explosivos, uma bomba de gás lacrimogêneo e uma faca, declarou aos magistrados do tribunal de Westminster.
Ele é acusado de planejar atos terroristas e ajudar outro homem, Mohammed Aqib Imran, de 21 anos, a preparar outro ataque. Também é suspeito de tentar se juntar ao EI, tentando obter um passaporte falso para viajar para a Líbia.
Os dois foram presos em 28 de novembro. Rahman carregava dois dispositivos explosivos improvisados inertes, enquanto o outro estava em posse de um vídeo gravado por Rahman.
Na audiência, Naa'imur Zakariyah Rahman, de longos cabelos pretos, confirmou seu nome e data de nascimento e disse que não tinha domicílio fixo. "Sou britânico bengali, sou bengali", declarou sobre sua nacionalidade.
Com cabelos curtos e barba, Mohammed Aqib Imran disse que era "britânico paquistanês".
Cinco ataques foram cometidos no Reino Unido desde março. Quatro deles foram reivindicados pelo EI, resultando em 36 mortos e quase 200 feridos.
A descoberta desse plano contra a premiê foi revelada quando a ministra do Interior, Amber Rudd, disse na terça-feira que "22 complôs terroristas islâmicos" foram frustrados desde o assassinato de um soldado em Londres, em maio de 2013. Nove deles foram desmantelados desde o atentado cometido em março na ponte de Westminster e em frente ao Parlamento.
"O Reino Unido enfrenta uma ameaça terrorista intensa que é multidimensional, evolui rapidamente e opera a uma escala e ritmo nunca vistos no passado", comentou a polícia londrina nesta terça-feira.
De acordo com a polícia, "mais de 500 investigações ligadas ao terrorismo estão em andamento, envolvendo mais de 3.000 pessoas", acrescentando que mais de 20.000 outras já foram investigadas por terrorismo no passado.
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