Macaco que tirou selfie é nomeado 'personalidade do ano' por ONG
Jacarta, 6 dez 2017 (AFP) - O macaco que ficou mundialmente famoso por ter tirado uma selfie com a câmera de um fotógrafo na selva da Indonésia foi nomeado "personalidade do ano" pela ONG que defendeu sua causa em um tribunal americano.
A ONG PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) deseja que o macaco Naruto seja reconhecido como "alguém e não como algo", indicou o grupo de defesa dos direitos dos animais em um comunicado nesta quarta-feira.
Em 2011, Naruto, um macaco-preto com crista (espécie Macaca nigra), pegou a câmera de David Slater, fotógrafo britânico que fazia uma reportagem na reserva de Tangkoko, na ilha de Sulawesi (centro).
Slater se ausentou por alguns minutos após instalar seu tripé e quando retornou constatou que o macaco havia feito selfies com sua câmera.
As fotos se tornaram virais na internet e a PETA acionou o fotógrafo na justiça em 2015, afirmando que os direitos autorais eram propriedade do animal.
Slater insistia que os direitos lhe pertenciam, porque ele instalou a câmera. Quando a controvérsia sobre os direitos autorais começou, o fotógrafo argumentou que, com a difusão das fotos na internet, ele perdeu dinheiro com as potenciais vendas de seus livros.
A batalha judicial terminou em setembro com um acordo entre as partes. O fotógrafo aceitou doar 25% das receitas futuras com a 'selfie do macaco' a instituições de caridade dedicadas a proteger e a melhorar o bem-estar e o hábitat de Naruto e dos macacos-pretos' de crista da Indonésia.
A ONG PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) deseja que o macaco Naruto seja reconhecido como "alguém e não como algo", indicou o grupo de defesa dos direitos dos animais em um comunicado nesta quarta-feira.
Em 2011, Naruto, um macaco-preto com crista (espécie Macaca nigra), pegou a câmera de David Slater, fotógrafo britânico que fazia uma reportagem na reserva de Tangkoko, na ilha de Sulawesi (centro).
Slater se ausentou por alguns minutos após instalar seu tripé e quando retornou constatou que o macaco havia feito selfies com sua câmera.
As fotos se tornaram virais na internet e a PETA acionou o fotógrafo na justiça em 2015, afirmando que os direitos autorais eram propriedade do animal.
Slater insistia que os direitos lhe pertenciam, porque ele instalou a câmera. Quando a controvérsia sobre os direitos autorais começou, o fotógrafo argumentou que, com a difusão das fotos na internet, ele perdeu dinheiro com as potenciais vendas de seus livros.
A batalha judicial terminou em setembro com um acordo entre as partes. O fotógrafo aceitou doar 25% das receitas futuras com a 'selfie do macaco' a instituições de caridade dedicadas a proteger e a melhorar o bem-estar e o hábitat de Naruto e dos macacos-pretos' de crista da Indonésia.
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