Tusk: desafio mais difícil das negociações do Brexit ainda vai acontecer
Bruxelas, 8 dez 2017 (AFP) - O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, advertiu nesta sexta-feira que o desafio mais difícil nas negociações do Brexit está para acontecer, depois que a Comissão Europeia e Londres alcançaram um acordo provisório sobre os termos do divórcio.
"Devemos lembrar que o desafio mais difícil ainda está à frente. Nós sabemos que a separação é difícil, mas que separar e construir uma nova relação é muito mais difícil", declarou Tusk.
Ele disse ainda que estava "satisfeito" com o acordo anunciado nesta sexta-feira, um "êxito pessoal" da primeira-ministra britânica, Theresa May.
Tusk, que coordena os trabalhos dos governantes europeus, lamentou, no entanto, o tempo dedicado à "parte mais fácil" da negociação, que deixa menos de um ano para negociar um acordo de transição e o marco da futura relação entre Londres e seus ainda sócios europeus.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e a primeira-ministra britânica anunciaram nesta sexta-feira o acordo provisório sobre os termos do divórcio, que devem ser aprovados pelos governantes europeus.
Os líderes do bloco queriam progressos suficientes na primeira fase de negociação, que abordou a conta financeira a ser paga, os direitos dos expatriados e a questão da fronteira na ilha da Irlanda, antes de começar a falar sobre o futuro.
Ao falar sobre o período de transição de dois anso a partir da saída do Reino Unido em 29 de março de 2019, como propôs Londres, Tusk disse que durante o período a Grã-Bretanha deverá respeitar as leis europeias, os compromissos financeiros e a supervisão da justiça europeia.
Embora os britânicos continuem por dois anos como parte do mercado único europeu e da união alfandegária, "a tomada de decisões na UE continuará entre os 27 Estados membros, sem o Reino Unido", advertiu Tusk.
Sobre o futuro das relações, o líder europeu indicou que devem ser propostas conversas exploratórias e pediu, neste sentido, "mais clareza" a Londres sobre o que deseja.
"Devemos lembrar que o desafio mais difícil ainda está à frente. Nós sabemos que a separação é difícil, mas que separar e construir uma nova relação é muito mais difícil", declarou Tusk.
Ele disse ainda que estava "satisfeito" com o acordo anunciado nesta sexta-feira, um "êxito pessoal" da primeira-ministra britânica, Theresa May.
Tusk, que coordena os trabalhos dos governantes europeus, lamentou, no entanto, o tempo dedicado à "parte mais fácil" da negociação, que deixa menos de um ano para negociar um acordo de transição e o marco da futura relação entre Londres e seus ainda sócios europeus.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e a primeira-ministra britânica anunciaram nesta sexta-feira o acordo provisório sobre os termos do divórcio, que devem ser aprovados pelos governantes europeus.
Os líderes do bloco queriam progressos suficientes na primeira fase de negociação, que abordou a conta financeira a ser paga, os direitos dos expatriados e a questão da fronteira na ilha da Irlanda, antes de começar a falar sobre o futuro.
Ao falar sobre o período de transição de dois anso a partir da saída do Reino Unido em 29 de março de 2019, como propôs Londres, Tusk disse que durante o período a Grã-Bretanha deverá respeitar as leis europeias, os compromissos financeiros e a supervisão da justiça europeia.
Embora os britânicos continuem por dois anos como parte do mercado único europeu e da união alfandegária, "a tomada de decisões na UE continuará entre os 27 Estados membros, sem o Reino Unido", advertiu Tusk.
Sobre o futuro das relações, o líder europeu indicou que devem ser propostas conversas exploratórias e pediu, neste sentido, "mais clareza" a Londres sobre o que deseja.
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