Liga Árabe pede a Washington que anule decisão sobre Jerusalém
Cairo, 10 dez 2017 (AFP) - Os ministros das Relações Exteriores da Liga Árabe pediram ao governo dos Estados Unidos que anule sua decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, em uma resolução publicada neste domingo após uma reunião no Cairo.
Na resolução, os ministros árabes afirmam que Washington se retirou como sócio e mediador do processo de paz no Oriente Médio. E pedem que o governo americano anule a decisão sobre Jerusalém.
Os ministros dos países membros se reuniram no sábado à noite na sede da Liga Árabe, no Cairo, em um encontro extraordinário que tinha o objetivo de formular a resposta do grupo à decisão americana, que provocou uma onda de protestos no mundo árabe.
Também pediram à comunidade internacional o reconhecimento de um Estado palestino "com Jerusalém Oriental como capital", a parte leste da cidade, anexada desde 1967 por Israel.
A iniciativa do presidente Donald Trump foi "denunciada e condenada", afirmou o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abul Gheit, durante a reunião.
No sábado foram registrados confrontos nos territórios palestinos pelo terceiro dia consecutivo desde a decisão dos Estados Unidos.
Quatro palestinos morreram em protestos nos últimos dias, dois deles na sexta-feira, chamado de "dia da ira", e outros dois no sábado em bombardeios aéreos israelenses após o lançamento de foguetes a partir da Faixa de Gaza.
O presidente palestino, Mahmud Abbas, anunciou no sábado que não receberá o vice-presidente americano, Mike Pence, em uma viagem nas próximas semanas, em sinal de protesto contra a iniciativa de Washington.
str-se/emp/plh/jvb/fp
Na resolução, os ministros árabes afirmam que Washington se retirou como sócio e mediador do processo de paz no Oriente Médio. E pedem que o governo americano anule a decisão sobre Jerusalém.
Os ministros dos países membros se reuniram no sábado à noite na sede da Liga Árabe, no Cairo, em um encontro extraordinário que tinha o objetivo de formular a resposta do grupo à decisão americana, que provocou uma onda de protestos no mundo árabe.
Também pediram à comunidade internacional o reconhecimento de um Estado palestino "com Jerusalém Oriental como capital", a parte leste da cidade, anexada desde 1967 por Israel.
A iniciativa do presidente Donald Trump foi "denunciada e condenada", afirmou o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abul Gheit, durante a reunião.
No sábado foram registrados confrontos nos territórios palestinos pelo terceiro dia consecutivo desde a decisão dos Estados Unidos.
Quatro palestinos morreram em protestos nos últimos dias, dois deles na sexta-feira, chamado de "dia da ira", e outros dois no sábado em bombardeios aéreos israelenses após o lançamento de foguetes a partir da Faixa de Gaza.
O presidente palestino, Mahmud Abbas, anunciou no sábado que não receberá o vice-presidente americano, Mike Pence, em uma viagem nas próximas semanas, em sinal de protesto contra a iniciativa de Washington.
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