Juíza dos EUA abre caminho para militares transgênero
Washington, 11 dez 2017 (AFP) - Uma juíza federal dos Estados Unidos negou nesta segunda-feira uma solicitação do governo de Donald Trump para atrasar a permissão para que pessoas transgênero entrem nas Forças Armadas, abrindo caminho para que se alistem a partir de 1º de janeiro.
A medida será vista como um golpe para o presidente Trump, que em julho tuitou que os soldados transgênero não poderiam servir em nenhuma instância.
Sob uma política do governo de Barack Obama, se supunha que o Pentágono começaria a aceitar recrutas transgênero em 1º de julho deste ano, mas o secretário da Defesa, Jim Mattis, adiou a medida por seis meses a espera de uma revisão do assunto. Na semana passada, o Departamento de Justiça solicitou uma nova prorrogação.
No entanto, a juíza Colleen Kollar-Kotelly decidiu nesta segunda-feira que o governo não demonstrou um "prejuízo irremediável" caso as Forças Armadas comecem a aceitar indivíduos transgênero a partir de 1º de janeiro.
Os advogados do governo alegaram que cumprir o prazo de janeiro "imporia cargas extraordinárias ao departamento e aos serviços militares" pelos requisitos associados à troca de política.
Kollar-Kotelly replicou que o governo teve "a oportunidade de preparar-se para a entrada de pessoas transgênero nas Forças Armadas durante quase um ano e meio".
A medida será vista como um golpe para o presidente Trump, que em julho tuitou que os soldados transgênero não poderiam servir em nenhuma instância.
Sob uma política do governo de Barack Obama, se supunha que o Pentágono começaria a aceitar recrutas transgênero em 1º de julho deste ano, mas o secretário da Defesa, Jim Mattis, adiou a medida por seis meses a espera de uma revisão do assunto. Na semana passada, o Departamento de Justiça solicitou uma nova prorrogação.
No entanto, a juíza Colleen Kollar-Kotelly decidiu nesta segunda-feira que o governo não demonstrou um "prejuízo irremediável" caso as Forças Armadas comecem a aceitar indivíduos transgênero a partir de 1º de janeiro.
Os advogados do governo alegaram que cumprir o prazo de janeiro "imporia cargas extraordinárias ao departamento e aos serviços militares" pelos requisitos associados à troca de política.
Kollar-Kotelly replicou que o governo teve "a oportunidade de preparar-se para a entrada de pessoas transgênero nas Forças Armadas durante quase um ano e meio".
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