Colômbia: ex-ministro de Uribe condenado no caso Odebrecht
Bogotá, 13 dez 2017 (AFP) - A justiça colombiana condenou nesta terça-feira a cinco anos de prisão o ex-vice-ministro dos Transportes Gabriel García Morales, por corrupção envolvendo contratos com o grupo brasileiro Odebrecht.
"Ex-vice-ministro dos Transportes condenado a 62 meses de prisão por #Odebrecht após aceitar as acusações" de corrupção passiva, informou a promotoria no Twitter.
García Morales, ministro no governo do presidente Alvaro Uribe, é o primeiro alto funcionário a ser condenado na Colômbia pelo escândalo de corrupção provocado pela Odebrecht.
Segundo a promotoria, Morales exigiu 6,5 milhões de dólares para garantir que a Odebrecht ganhasse a concorrência de um contrato viário lançada em dezembro de 2009, no final do segundo governo de Uribe.
O então vice-ministro, a cargo do Instituto Nacional de Concessões (INCO), cuidou para que o grupo brasileiro fosse o escolhido, segundo a promotoria.
García Morales teve a pena reduzida ao admitir os crimes e a se comprometer "a testemunhar contra outros funcionários que receberam subornos para favorecer" a Odebrecht.
A Odebrecht, envolvida em um escândalo global de corrupção, reconheceu ao governo dos Estados Unidos que pagou 11,1 milhões de dólares em subornos na Colômbia. De acordo com o Ministério Público, as propinas superariam os 27,7 milhões de dólares
raa/stv/lr
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"Ex-vice-ministro dos Transportes condenado a 62 meses de prisão por #Odebrecht após aceitar as acusações" de corrupção passiva, informou a promotoria no Twitter.
García Morales, ministro no governo do presidente Alvaro Uribe, é o primeiro alto funcionário a ser condenado na Colômbia pelo escândalo de corrupção provocado pela Odebrecht.
Segundo a promotoria, Morales exigiu 6,5 milhões de dólares para garantir que a Odebrecht ganhasse a concorrência de um contrato viário lançada em dezembro de 2009, no final do segundo governo de Uribe.
O então vice-ministro, a cargo do Instituto Nacional de Concessões (INCO), cuidou para que o grupo brasileiro fosse o escolhido, segundo a promotoria.
García Morales teve a pena reduzida ao admitir os crimes e a se comprometer "a testemunhar contra outros funcionários que receberam subornos para favorecer" a Odebrecht.
A Odebrecht, envolvida em um escândalo global de corrupção, reconheceu ao governo dos Estados Unidos que pagou 11,1 milhões de dólares em subornos na Colômbia. De acordo com o Ministério Público, as propinas superariam os 27,7 milhões de dólares
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