EUA acusam Maduro de consolidar poder com 'ditadura autoritária'
Washington, 12 dez 2017 (AFP) - Os Estados Unidos acusaram, nesta segunda-feira (11), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de consolidar o poder em sua "ditadura autoritária" ao ameaçar proibir os partidos de oposição nas eleições do próximo ano.
"A tentativa de Maduro de proibir os partidos de oposição nas eleições presidenciais é mais uma medida extrema para fechar o espaço democrático na Venezuela e consolidar o poder em sua ditadura autoritária", declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, no Twitter.
"O povo venezuelano merece o direito de expressar suas opiniões e consentir a governabilidade através de um processo democrático livre e justo que esteja aberto a todos os candidatos. Uma eleição presidencial não pode ser legítima se os candidatos e os partidos não têm livre participação", destacou Nauert.
"Apoiamos o povo venezuelano em seus esforços para restaurar sua democracia".
O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, qualificou de "ridículas as declarações da porta-voz do Departamento de Estado sobre as eleições municipais, que denotam a impotência e o desespero do governo supremacista de Donald Trump diante das sucessivas vitórias da democracia".
Maduro, depois de vencer com folga as eleições de domingo, com 308 de 335 prefeituras, anunciou que os partidos que não participaram da votação serão excluídos das presidenciais, em que pretende se candidatar à reeleição.
Entre esses partidos que não participaram da votação municipal estão o Primeiro Justiça, de Henrique Capriles, o Vontade Popular, de Leopoldo López (em prisão domiciliar) e o Ação Democrática, do deputado Henry Ramos Allup.
"A tentativa de Maduro de proibir os partidos de oposição nas eleições presidenciais é mais uma medida extrema para fechar o espaço democrático na Venezuela e consolidar o poder em sua ditadura autoritária", declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, no Twitter.
"O povo venezuelano merece o direito de expressar suas opiniões e consentir a governabilidade através de um processo democrático livre e justo que esteja aberto a todos os candidatos. Uma eleição presidencial não pode ser legítima se os candidatos e os partidos não têm livre participação", destacou Nauert.
"Apoiamos o povo venezuelano em seus esforços para restaurar sua democracia".
O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, qualificou de "ridículas as declarações da porta-voz do Departamento de Estado sobre as eleições municipais, que denotam a impotência e o desespero do governo supremacista de Donald Trump diante das sucessivas vitórias da democracia".
Maduro, depois de vencer com folga as eleições de domingo, com 308 de 335 prefeituras, anunciou que os partidos que não participaram da votação serão excluídos das presidenciais, em que pretende se candidatar à reeleição.
Entre esses partidos que não participaram da votação municipal estão o Primeiro Justiça, de Henrique Capriles, o Vontade Popular, de Leopoldo López (em prisão domiciliar) e o Ação Democrática, do deputado Henry Ramos Allup.
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