Ex-prefeito opositor venezuelano foge para a Colômbia
Caracas, 13 dez 2017 (AFP) - O ex-prefeito opositor venezuelano Delson Guarate, que está em liberdade condicional, fugiu para a Colômbia após denunciar um complô para mandá-lo de volta à prisão.
"A partir da Colômbia quero dizer aos venezuelanos que tive que partir para defender nossa pátria. Em uma primeira oportunidade me entreguei acreditando na justiça venezuelana, mas nos demos conta que o Estado de Direito não funciona", declarou Guarate em mensagens transmitidas nas redes sociais.
O ex-prefeito havia sido libertado com medidas cautelares em 4 de novembro, junto com o político venezuelano nacionalizado espanhol Yon Goicoechea.
Guarate cruzou a fronteira colombiana, como o fez, em 17 de novembro, o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, que depois seguiu para a Espanha.
Funcionários do Serviço de Inteligência (Sebin) prenderam Guarate em setembro de 2016 por suposta posse de granadas e bombas de gás lacrimogêneo.
"Novamente queriam me levar para trás das grades do Sebin, porque pensar diferente na Venezuela é crime", ressaltou o opositor.
As medidas cautelares obrigavam o ex-prefeito apresentar-se periodicamente à justiça.
Segundo a ONG venezuelana Foro Penal, no país há 275 "presos políticos". Mas o governo do presidente Nicolás Maduro assegura que "não persegue pessoas, mas crimes".
"A partir da Colômbia quero dizer aos venezuelanos que tive que partir para defender nossa pátria. Em uma primeira oportunidade me entreguei acreditando na justiça venezuelana, mas nos demos conta que o Estado de Direito não funciona", declarou Guarate em mensagens transmitidas nas redes sociais.
O ex-prefeito havia sido libertado com medidas cautelares em 4 de novembro, junto com o político venezuelano nacionalizado espanhol Yon Goicoechea.
Guarate cruzou a fronteira colombiana, como o fez, em 17 de novembro, o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, que depois seguiu para a Espanha.
Funcionários do Serviço de Inteligência (Sebin) prenderam Guarate em setembro de 2016 por suposta posse de granadas e bombas de gás lacrimogêneo.
"Novamente queriam me levar para trás das grades do Sebin, porque pensar diferente na Venezuela é crime", ressaltou o opositor.
As medidas cautelares obrigavam o ex-prefeito apresentar-se periodicamente à justiça.
Segundo a ONG venezuelana Foro Penal, no país há 275 "presos políticos". Mas o governo do presidente Nicolás Maduro assegura que "não persegue pessoas, mas crimes".
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