Governo Temer adia reforma da Previdência para fevereiro
Brasília, 13 dez 2017 (AFP) - Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo do Senado, revelou nesta quarta-feira que a votação da reforma da Previdência ocorrerá apenas em fevereiro de 2018.
"Há um acordo para votar a reforma da Previdência apenas em fevereiro", informou Jucá por meio de sua assessoria de imprensa.
Segundo o senador, a decisão foi tomada com o aval dos presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O governo do presidente Michel Temer tentava aprovar a reforma na Câmara antes do final de 2017, para não levar a questão espinhosa a um ano de eleições, mas nos últimos dias tanto o executivo como a base aliada sinalizavam para um adiamento diante da dificuldade de se obter os 308 votos necessários para a PEC (proposta de emenda constitucional).
Maia já havia advertido que só colocaria a PEC em votação com uma margem de ao menos 330 deputados favoráveis à reforma.
Na terça-feira, o próprio Temer admitiu a possibilidade de adiar a votação para 2018.
O projeto propõe idade mínima para a aposentadoria de 62 anos para as mulheres e de 65 anos para os homens; e 40 anos de contribuição para se ter direito ao benefício completo.
Inicialmente, o projeto previa uma contribuição pelo período mínimo de 25 anos para se obter o benefício, mas o governo optou por manter os atuais 15 anos.
Haverá uma transição até 2038, quando o novo sistema terá plena vigência.
A reforma busca unificar os sistemas privado e público, o último muito mais oneroso e apontado como um "privilégio" pela propaganda oficial.
"Há um acordo para votar a reforma da Previdência apenas em fevereiro", informou Jucá por meio de sua assessoria de imprensa.
Segundo o senador, a decisão foi tomada com o aval dos presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O governo do presidente Michel Temer tentava aprovar a reforma na Câmara antes do final de 2017, para não levar a questão espinhosa a um ano de eleições, mas nos últimos dias tanto o executivo como a base aliada sinalizavam para um adiamento diante da dificuldade de se obter os 308 votos necessários para a PEC (proposta de emenda constitucional).
Maia já havia advertido que só colocaria a PEC em votação com uma margem de ao menos 330 deputados favoráveis à reforma.
Na terça-feira, o próprio Temer admitiu a possibilidade de adiar a votação para 2018.
O projeto propõe idade mínima para a aposentadoria de 62 anos para as mulheres e de 65 anos para os homens; e 40 anos de contribuição para se ter direito ao benefício completo.
Inicialmente, o projeto previa uma contribuição pelo período mínimo de 25 anos para se obter o benefício, mas o governo optou por manter os atuais 15 anos.
Haverá uma transição até 2038, quando o novo sistema terá plena vigência.
A reforma busca unificar os sistemas privado e público, o último muito mais oneroso e apontado como um "privilégio" pela propaganda oficial.
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