China convoca embaixador da Austrália por doações políticas
Pequim, 14 dez 2017 (AFP) - A China convocou o embaixador australiano em Pequim pela polêmica na Austrália sobre eventuais financiamentos chineses a políticos australianos - anunciou o Ministério chinês das Relações Exteriores.
As relações entre China e Austrália atravessam um período de tensão desde que o governo australiano decidiu endurecer a lei sobre espionagem e doações procedentes do exterior.
O governo australiano tomou essa decisão após a revelação de que os serviços secretos advertiram os políticos, há dois anos, que não aceitassem doações de dois bilionários chineses. Ambos eram suspeitos de terem vínculos com o Partido Comunista da China (PCC).
Apesar da advertência, políticos do governo e da oposição continuaram aceitando grandes quantias de dinheiro da dupla.
Na semana passada, a embaixada da China na Austrália denunciou "uma mentalidade de Guerra Fria e um viés ideológico que reflete a típica histeria anti-China".
No sábado passado, o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, prometeu, em inglês e em chinês, defender a Austrália.
Na última terça (12), o senador da oposição Sam Sastyari renunciou ao cargo, depois de vir à tona que ele avisou o magnata chinês Huang Xiangmo de que seu telefone poderia estar sendo grampeado pelos serviços de Inteligência australianos.
rld-bar/ehl/sba/erl/tt
As relações entre China e Austrália atravessam um período de tensão desde que o governo australiano decidiu endurecer a lei sobre espionagem e doações procedentes do exterior.
O governo australiano tomou essa decisão após a revelação de que os serviços secretos advertiram os políticos, há dois anos, que não aceitassem doações de dois bilionários chineses. Ambos eram suspeitos de terem vínculos com o Partido Comunista da China (PCC).
Apesar da advertência, políticos do governo e da oposição continuaram aceitando grandes quantias de dinheiro da dupla.
Na semana passada, a embaixada da China na Austrália denunciou "uma mentalidade de Guerra Fria e um viés ideológico que reflete a típica histeria anti-China".
No sábado passado, o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, prometeu, em inglês e em chinês, defender a Austrália.
Na última terça (12), o senador da oposição Sam Sastyari renunciou ao cargo, depois de vir à tona que ele avisou o magnata chinês Huang Xiangmo de que seu telefone poderia estar sendo grampeado pelos serviços de Inteligência australianos.
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