Justiça belga arquiva caso contra líder separatista catalão
Bruxelas, 14 dez 2017 (AFP) - O juiz belga encarregado de examinar a ordem europeia de prisão emitida contra o destituído presidente catalão Carles Pugidemont e quatro conselheiros de seu governo declarou nesta quinta-feira o caso improcedente, depois que a justiça espanhola retirou o pedido de sua extradição.
O juiz da Câmara do Conselho de Bruxelas declarou não procedente o pedido de extradição contra os cinco políticos acusados de rebelião depois que a justiça espanhola pediu sua retirada, em 5 de dezembro, informou o advogado de defesa, Paul Bekaert.
Na ocasião, o juiz Pablo Llarena, do Tribunal Supremo, decidiu retirar a ordem de prisão europeia baseando-se sua decisão na intenção manifestada pelos cinco políticos separatistas de voltarem ao país para serem deputados, caso sejam eleitos nas próximas eleições.
Desde 27 de outubro, quando o Parlamento catalão declarou a independência unilateralmente e o governo espanhol de Mariano Rajoy respondeu tomando o controle da região e convocando essas eleições, a Catalunha vive com um olho nas eleições e outro nos tribunais.
Todos os dirigentes separatistas são investigados por rebelião, sedição e malversação por impulsionar o processo de separação que culminou na frustrada proclamação de uma república independente. Muitos deles deixaram a Catalunha e Pugidemont e os quatro conselheiros se refugiaram na Bélgica.
Doze dos 13 membros do Executivo destituído são candidatos a eleições que servirão, segundo a oposição regional para que o projeto separatista seja deixado de lado de vez.
Segundo uma recente análise do Centro de Pesquisas Sociológicas (CIS), os separatistas perderão a maioria absoluta na Câmara catalã e empatariam em votos com os contrários à secessão.
mad-tjc/zm/cn
O juiz da Câmara do Conselho de Bruxelas declarou não procedente o pedido de extradição contra os cinco políticos acusados de rebelião depois que a justiça espanhola pediu sua retirada, em 5 de dezembro, informou o advogado de defesa, Paul Bekaert.
Na ocasião, o juiz Pablo Llarena, do Tribunal Supremo, decidiu retirar a ordem de prisão europeia baseando-se sua decisão na intenção manifestada pelos cinco políticos separatistas de voltarem ao país para serem deputados, caso sejam eleitos nas próximas eleições.
Desde 27 de outubro, quando o Parlamento catalão declarou a independência unilateralmente e o governo espanhol de Mariano Rajoy respondeu tomando o controle da região e convocando essas eleições, a Catalunha vive com um olho nas eleições e outro nos tribunais.
Todos os dirigentes separatistas são investigados por rebelião, sedição e malversação por impulsionar o processo de separação que culminou na frustrada proclamação de uma república independente. Muitos deles deixaram a Catalunha e Pugidemont e os quatro conselheiros se refugiaram na Bélgica.
Doze dos 13 membros do Executivo destituído são candidatos a eleições que servirão, segundo a oposição regional para que o projeto separatista seja deixado de lado de vez.
Segundo uma recente análise do Centro de Pesquisas Sociológicas (CIS), os separatistas perderão a maioria absoluta na Câmara catalã e empatariam em votos com os contrários à secessão.
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