May volta debilitada a Bruxelas para cúpula da UE sobre Brexit
Bruxelas, 14 dez 2017 (AFP) - Os líderes europeus se reuniram nesta quinta-feira (14) em uma cúpula de dois dias destinada a iniciar a próxima fase de negociação do Brexit, após um primeiro acordo sobre a separação, um sucesso para a mandatária britânica, que chega debilitada em Bruxelas.
Na véspera, o governo britânico de Theresa May sofreu uma derrota quando vários de seus deputados se uniram à oposição para impor que o Parlamento britânico tenha a palavra final sobre o acordo de divórcio com a UE.
"Estou decepcionada", mas "estamos num bom caminho para cumprir nossas promessas sobre o Brexit", declarou May na chegada a Bruxelas.
A derrota enfraquece a primeira-ministra e dá uma freada brusca em uma semana triunfal, iniciada na última sexta-feira, em Bruxelas, quando conseguiu alcançar - contra todos os prognósticos - um acordo com a UE que permite iniciar a discussão da futura relação.
Agora, "quando negociar algo, terá que voltar a Londres para obter uma aprovação", estimou o primeiro-ministro luxemburguês, Xavier Bettel, para quem "isso não muda nada na agenda ainda, mas complica as coisas para o governo do Reino Unido".
Diante seus sócios europeus em um jantar de trabalho em que foram servidas lagostas assadas, a primeira-ministra deixou claro que "quer avançar nas negociações comerciais o mais rápido possível", disse um responsável britânico que pediu anonimato.
Para lançar esta nova fase de negociações, a UE quer primeiro progressos "suficientes" nas prioridades da separação: fronteira na ilha da Irlanda, direitos de cidadãos expatriados e liquidação financeira. Um avanço que confirmarão na sexta-feira, segundo o projeto de conclusões consultado pela AFP.
A luz verde vai abrir as portas para discutir a futura relação, apesar da vontade dos 27 sócios de May ser de tratar um acordo de livre-comércio a partir de março e se concentrarem, antes, a partir de janeiro, em um período de transição de dois anos, após a saída do Reino Unido em 29 de março de 2019.
"Há grandes possibilidades de que possamos passar à segunda fase", afirmou otimista a chanceler alemã, Angela Merkel, na chegada a Bruxelas.
bur-meb/age/ll
Na véspera, o governo britânico de Theresa May sofreu uma derrota quando vários de seus deputados se uniram à oposição para impor que o Parlamento britânico tenha a palavra final sobre o acordo de divórcio com a UE.
"Estou decepcionada", mas "estamos num bom caminho para cumprir nossas promessas sobre o Brexit", declarou May na chegada a Bruxelas.
A derrota enfraquece a primeira-ministra e dá uma freada brusca em uma semana triunfal, iniciada na última sexta-feira, em Bruxelas, quando conseguiu alcançar - contra todos os prognósticos - um acordo com a UE que permite iniciar a discussão da futura relação.
Agora, "quando negociar algo, terá que voltar a Londres para obter uma aprovação", estimou o primeiro-ministro luxemburguês, Xavier Bettel, para quem "isso não muda nada na agenda ainda, mas complica as coisas para o governo do Reino Unido".
Diante seus sócios europeus em um jantar de trabalho em que foram servidas lagostas assadas, a primeira-ministra deixou claro que "quer avançar nas negociações comerciais o mais rápido possível", disse um responsável britânico que pediu anonimato.
Para lançar esta nova fase de negociações, a UE quer primeiro progressos "suficientes" nas prioridades da separação: fronteira na ilha da Irlanda, direitos de cidadãos expatriados e liquidação financeira. Um avanço que confirmarão na sexta-feira, segundo o projeto de conclusões consultado pela AFP.
A luz verde vai abrir as portas para discutir a futura relação, apesar da vontade dos 27 sócios de May ser de tratar um acordo de livre-comércio a partir de março e se concentrarem, antes, a partir de janeiro, em um período de transição de dois anos, após a saída do Reino Unido em 29 de março de 2019.
"Há grandes possibilidades de que possamos passar à segunda fase", afirmou otimista a chanceler alemã, Angela Merkel, na chegada a Bruxelas.
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