ONU considera positivo o cessar-fogo com o ELN na Colômbia
Bogotá, 14 dez 2017 (AFP) - O balanço do cessar-fogo temporário entre o governo e a guerrilha do ELN na Colômbia é positivo apesar de alguns incidentes, destacou o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres.
Os resultados da trégua "são sem dúvida alguma positivos em relação a dois de seus objetivos fundamentais: os combates acabaram e as comunidades mais vulneráveis desfrutam de uma diminuição latente da violência", escreveu Guterres em uma carta dirigida ao Conselho de Segurança, que a missão da ONU na Colômbia divulgou nesta quinta-feira.
O Exército de Libertação Nacional (ELN), que negocia com a Colômbia um acordo de paz em Quito, acordou um cessar-fogo pela primeira vez em mais de meio século de conflito armado com o governo do presidente Juan Manuel Santos.
A ONU e a Igreja Católica participam na verificação da trégua, em vigor desde 1 de outubro e que termina em 9 de janeiro do ano que vem.
Apesar de "confirmados vários incidentes envolvendo a população civil", disse Guterres, "a situação humanitária melhorou".
O ELN, com cerca de 1.800 combatentes, reconheceu sua responsabilidade e pediu perdão pelo assassinato de um governador indígena em Chocó (nordeste), o departamento onde ocorreu a maioria dos incidentes notificados.
Também reconheceu a "baixa" de dez pessoas, segundo eles dissidentes da ex-guerrilha FARC, em um confuso enfrentamento no sudoeste de Colômbia que deixou treze mortos no final de novembro.
A mensagem destaca que não houve combates entre as forças armadas da Colômbia e o ELN, "nem este perpetrou ataques contra a infraestrutura, em contraste com a situação anterior à entrada em vigor do cessar-fogo".
O governo se manifestou favorável à prorrogação da trégua, enquanto o ELN disse estar em consultas.
Guterres advertiu que o ambiente político, "dominado pelas próximas eleições parlamentares e presidenciais, em março e maio de 2018", contribui para a "incerteza" sobre os diálogos de paz.
Os resultados da trégua "são sem dúvida alguma positivos em relação a dois de seus objetivos fundamentais: os combates acabaram e as comunidades mais vulneráveis desfrutam de uma diminuição latente da violência", escreveu Guterres em uma carta dirigida ao Conselho de Segurança, que a missão da ONU na Colômbia divulgou nesta quinta-feira.
O Exército de Libertação Nacional (ELN), que negocia com a Colômbia um acordo de paz em Quito, acordou um cessar-fogo pela primeira vez em mais de meio século de conflito armado com o governo do presidente Juan Manuel Santos.
A ONU e a Igreja Católica participam na verificação da trégua, em vigor desde 1 de outubro e que termina em 9 de janeiro do ano que vem.
Apesar de "confirmados vários incidentes envolvendo a população civil", disse Guterres, "a situação humanitária melhorou".
O ELN, com cerca de 1.800 combatentes, reconheceu sua responsabilidade e pediu perdão pelo assassinato de um governador indígena em Chocó (nordeste), o departamento onde ocorreu a maioria dos incidentes notificados.
Também reconheceu a "baixa" de dez pessoas, segundo eles dissidentes da ex-guerrilha FARC, em um confuso enfrentamento no sudoeste de Colômbia que deixou treze mortos no final de novembro.
A mensagem destaca que não houve combates entre as forças armadas da Colômbia e o ELN, "nem este perpetrou ataques contra a infraestrutura, em contraste com a situação anterior à entrada em vigor do cessar-fogo".
O governo se manifestou favorável à prorrogação da trégua, enquanto o ELN disse estar em consultas.
Guterres advertiu que o ambiente político, "dominado pelas próximas eleições parlamentares e presidenciais, em março e maio de 2018", contribui para a "incerteza" sobre os diálogos de paz.
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