Boeing 747, primeiro avião gigante, voa pela última vez nos EUA
Nova York, 15 dez 2017 (AFP) - Após escrever algumas das páginas mais marcantes da história da aviação e, em seus quase 50 anos nos ares, se tornar o avião dos presidentes americanos e do turismo de massa, o Boeing 747 se despede dos Estados Unidos.
"O 747 deus asas ao mundo. Diminuiu o planeta", conta à AFP Michael Lombardi, historiador da Boeing, empresa que tem no 747 um símbolo.
"Podíamos ir imediatamente de Londres a Cingapura. Todo o mundo era acessível em menos de 24 horas", acrescenta Michel Merluzeau, especialista em aviação.
Nesta terça-feira, a Delta Air Lines vai tirar de sua frota de transporte de passageiros o 747, após um último voo comercial Seul-Detroit. A partir daí, nenhuma companhia aérea americana terá a aeronave, enquanto Lufthansa, British Airways e Korean Air Lines continuarão voando com ele.
- Voo espaçoso e confortável -Para celebrar a despedida, a Delta vai oferecer alguns voos a muitos de seus funcionários e clientes mais fiéis, que adquiriram as passagem em um leilão na internet, um sinal da nostalgia de milhares de apaixonados por este modelo, que já começa a aparecer em alguns museus aeronáuticos.
"É o fim de uma era", opina Bob van der Linden, do setor de Ar e Espaço do museu Smithsonian, de Washington. "É um aparato que tornou a viagem de avião acessível ao grande público".
"É grande, muito confortável e tem uma escada. A janela fica afastada do passageiro, tem espaço, o viajante pode ficar confortável", explica M. van der Linden, que viajou pela última vez a bordo de um 747 em 2010.
Famoso como "Rainha dos Céus" ou "Jumbo Jet" e reconhecível por sua "corcunda" na parte frontal da fuselagem, o 747 tem capacidade para até 600 pessoas, dependendo do modelo, e conta com quatro motores.
Concebido em resposta ao apogeu do transporte aéreo e para descongestionar os aeroportos, ele abriu o caminho para outro gigante dos céus: o Airbus A380, lançado em 2005.
Mas, diante do tipo de demanda do mercado, a Boeing decidiu não substituí-lo por um modelo maior. O 777, lançado em 1995, é menor (550 lugares no máximo), economiza combustível e é mais fácil de encher, garantindo a rentabilidade das empresas.
"Francamente, não vemos uma grande demanda para os transportadores grandes", declarou em junho Randy Tinseth, diretor de marketing da Boeing.
A empresa vai continuar a fabricar 747 para carga, operações militares e o presidente dos Estados Unidos.
lo/jld/kal/ple/lb/fj/ll/mvv
BOEING
AIRBUS GROUP
DELTA AIR LINES
"O 747 deus asas ao mundo. Diminuiu o planeta", conta à AFP Michael Lombardi, historiador da Boeing, empresa que tem no 747 um símbolo.
"Podíamos ir imediatamente de Londres a Cingapura. Todo o mundo era acessível em menos de 24 horas", acrescenta Michel Merluzeau, especialista em aviação.
Nesta terça-feira, a Delta Air Lines vai tirar de sua frota de transporte de passageiros o 747, após um último voo comercial Seul-Detroit. A partir daí, nenhuma companhia aérea americana terá a aeronave, enquanto Lufthansa, British Airways e Korean Air Lines continuarão voando com ele.
- Voo espaçoso e confortável -Para celebrar a despedida, a Delta vai oferecer alguns voos a muitos de seus funcionários e clientes mais fiéis, que adquiriram as passagem em um leilão na internet, um sinal da nostalgia de milhares de apaixonados por este modelo, que já começa a aparecer em alguns museus aeronáuticos.
"É o fim de uma era", opina Bob van der Linden, do setor de Ar e Espaço do museu Smithsonian, de Washington. "É um aparato que tornou a viagem de avião acessível ao grande público".
"É grande, muito confortável e tem uma escada. A janela fica afastada do passageiro, tem espaço, o viajante pode ficar confortável", explica M. van der Linden, que viajou pela última vez a bordo de um 747 em 2010.
Famoso como "Rainha dos Céus" ou "Jumbo Jet" e reconhecível por sua "corcunda" na parte frontal da fuselagem, o 747 tem capacidade para até 600 pessoas, dependendo do modelo, e conta com quatro motores.
Concebido em resposta ao apogeu do transporte aéreo e para descongestionar os aeroportos, ele abriu o caminho para outro gigante dos céus: o Airbus A380, lançado em 2005.
Mas, diante do tipo de demanda do mercado, a Boeing decidiu não substituí-lo por um modelo maior. O 777, lançado em 1995, é menor (550 lugares no máximo), economiza combustível e é mais fácil de encher, garantindo a rentabilidade das empresas.
"Francamente, não vemos uma grande demanda para os transportadores grandes", declarou em junho Randy Tinseth, diretor de marketing da Boeing.
A empresa vai continuar a fabricar 747 para carga, operações militares e o presidente dos Estados Unidos.
lo/jld/kal/ple/lb/fj/ll/mvv
BOEING
AIRBUS GROUP
DELTA AIR LINES
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.