Papa fala com presidente do Equador sobre Amazônia e corrupção
Cidade do Vaticano, 16 dez 2017 (AFP) - O papa Francisco recebeu neste sábado pela primeira vez no Vaticano o presidente do Equador, Lenín Moreno, em uma audiência em que falaram sobre a defesa da Amazônia e a corrupção.
"Foram abordados alguns temas de interesse comum como o respeito pelos povos indígenas e sua cultura, assim como a proteção do meio ambiente", indicou a Santa Sé em um comunicado.
O meio ambiente é um tema muito sensível para o Papa, que convocou para outubro de 2019 um sínodo (reunião de bispos) especial dedicado à Amazônia.
Ao término do encontro, o chamado "papa ecológico" presentou Moreno com sua encíclica "Laudato Si", de 2015, um documento-chave de seu pontificado.
"Isto é sobre o cuidado do ambiente. Sobre o que falamos sobre o Amazonas", afirmou sua santidade aos jornalistas presentes.
A primeira viagem de Moreno à Europa coincide com o anúncio da justiça equatoriana sobre a condenação em primeira instância a seis anos de prisão do vice-presidente Jorge Glas, por ter recebido 13,5 milhões de dólares em propinas da empreiteira brasileira Odebrecht.
O escândalo envolvendo a Odebrecht sacudiu os círculos do poder e a política de quase todos os países da região e não se descarta que em função disso ainda possam ser cortadas muitas cabeças.
Na viagem, Moreno ainda recebeu oficialmente dos Museus Vaticanos uma "tzanza", o pequeno crânio de um guerreiro da tribo amazônica Shuar, que fazia parte da coleção do museu.
A devolução de uma peça é algo raro para a instituição, que tem uma das maiores coleções de arte e arqueologia do mundo. A "tzanza" nunca foi exposta.
As negociações entre delegados do Vaticano, representantes do setor etnográfico e o atual ministro de Cultura e Patrimônio do Equador, Raúl Pérez Torre, começaram em agosto passado, em Quito.
A peça será entregue ao Museu Etnográfico de Pumapongo, na cidade equatoriana de Cuenca (sul).
"Foram abordados alguns temas de interesse comum como o respeito pelos povos indígenas e sua cultura, assim como a proteção do meio ambiente", indicou a Santa Sé em um comunicado.
O meio ambiente é um tema muito sensível para o Papa, que convocou para outubro de 2019 um sínodo (reunião de bispos) especial dedicado à Amazônia.
Ao término do encontro, o chamado "papa ecológico" presentou Moreno com sua encíclica "Laudato Si", de 2015, um documento-chave de seu pontificado.
"Isto é sobre o cuidado do ambiente. Sobre o que falamos sobre o Amazonas", afirmou sua santidade aos jornalistas presentes.
A primeira viagem de Moreno à Europa coincide com o anúncio da justiça equatoriana sobre a condenação em primeira instância a seis anos de prisão do vice-presidente Jorge Glas, por ter recebido 13,5 milhões de dólares em propinas da empreiteira brasileira Odebrecht.
O escândalo envolvendo a Odebrecht sacudiu os círculos do poder e a política de quase todos os países da região e não se descarta que em função disso ainda possam ser cortadas muitas cabeças.
Na viagem, Moreno ainda recebeu oficialmente dos Museus Vaticanos uma "tzanza", o pequeno crânio de um guerreiro da tribo amazônica Shuar, que fazia parte da coleção do museu.
A devolução de uma peça é algo raro para a instituição, que tem uma das maiores coleções de arte e arqueologia do mundo. A "tzanza" nunca foi exposta.
As negociações entre delegados do Vaticano, representantes do setor etnográfico e o atual ministro de Cultura e Patrimônio do Equador, Raúl Pérez Torre, começaram em agosto passado, em Quito.
A peça será entregue ao Museu Etnográfico de Pumapongo, na cidade equatoriana de Cuenca (sul).
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