Equipe de Trump diz que procurador Mueller recebeu e-mails ilegais
Washington, 17 dez 2017 (AFP) - O procurador especial que investiga a possível interferência da Rússia na campanha do presidente americano Donald Trump teria recebido milhares de e-mails ilegalmente, segundo um advogado da equipe de transição de Trump.
Em carta enviada ao Congresso, Kory Langhofer disse que a Administração de Serviços Gerais (GSA) "produziu ilegalmente" materiais privados, que incluem comunicações privilegiadas que o procurador especial Robert Mueller utilizou como parte de sua investigação, informou neste sábado o portal Axios.
A GSA é a agência governamental que facilita as transições presidenciais.
As acusações de Langhofer, representante da equipe de transição de Trump, são o último movimento dos republicanos a lançar dúvidas sobre a credibilidade da investigação de Mueller, que já acusou o ex-assessor de segurança nacional de Trump, Michael Flynn, e outras três pessoas ligadas à campanha.
Langhofer escreveu que o escritório de Mueller "recebeu da GSA milhares de e-mails, inclusive um volume significativo de material confidencial", de acordo com uma carta publicada pelo portal Politico.
Um porta-voz de Mueller, Peter Carr, respondeu neste domingo às acusações, segundo a CNN.
"Quando obtivemos e-mails ao longo de nossa investigação criminal em curso, nos asseguramos de contar com o consentimento do proprietário da conta ou com o processo criminal apropriado", disse à CNN.
Neste domingo, oficiais do governo tentaram minimizar especulações de que Trump se prepara para demitir Mueller, que foi indicado após o presidente demitir repentinamente o diretor do FBI James Comey, que liderava a investigação sobre o caso.
O secretário de Tesouro Steven Mnuchin disse à CNN: "Eu não ouvi nada sobre demissão, mas temos que superar essa investigação. É uma distração gigantesca".
Questionado novamente sobre o assunto, Mnuchin acrescentou: "Eu não tenho nenhuma razão para achar que o presidente vai fazer isso, mas é obviamente uma decisão dele".
Marc Short, diretor de questões legislativas de Trump, respondeu à NBC, sobre a possibilidade de o presidente estar se preparando para essa demissão, que "não há conversas sobre nada disso na Casa Branca".
Críticos do mandatário reagiram com receio e caracterizaram as acusações como uma tentativa de travar a investigação.
"Trata-se de outra tentativa de desacreditar Mueller, à medida que sua investigação vai se apertado", disse o democrata Eric Swalwell, da Califórnia, no Twitter.
Trump negou, reiteradamente, qualquer relação entre sua campanha e a Rússia.
Em carta enviada ao Congresso, Kory Langhofer disse que a Administração de Serviços Gerais (GSA) "produziu ilegalmente" materiais privados, que incluem comunicações privilegiadas que o procurador especial Robert Mueller utilizou como parte de sua investigação, informou neste sábado o portal Axios.
A GSA é a agência governamental que facilita as transições presidenciais.
As acusações de Langhofer, representante da equipe de transição de Trump, são o último movimento dos republicanos a lançar dúvidas sobre a credibilidade da investigação de Mueller, que já acusou o ex-assessor de segurança nacional de Trump, Michael Flynn, e outras três pessoas ligadas à campanha.
Langhofer escreveu que o escritório de Mueller "recebeu da GSA milhares de e-mails, inclusive um volume significativo de material confidencial", de acordo com uma carta publicada pelo portal Politico.
Um porta-voz de Mueller, Peter Carr, respondeu neste domingo às acusações, segundo a CNN.
"Quando obtivemos e-mails ao longo de nossa investigação criminal em curso, nos asseguramos de contar com o consentimento do proprietário da conta ou com o processo criminal apropriado", disse à CNN.
Neste domingo, oficiais do governo tentaram minimizar especulações de que Trump se prepara para demitir Mueller, que foi indicado após o presidente demitir repentinamente o diretor do FBI James Comey, que liderava a investigação sobre o caso.
O secretário de Tesouro Steven Mnuchin disse à CNN: "Eu não ouvi nada sobre demissão, mas temos que superar essa investigação. É uma distração gigantesca".
Questionado novamente sobre o assunto, Mnuchin acrescentou: "Eu não tenho nenhuma razão para achar que o presidente vai fazer isso, mas é obviamente uma decisão dele".
Marc Short, diretor de questões legislativas de Trump, respondeu à NBC, sobre a possibilidade de o presidente estar se preparando para essa demissão, que "não há conversas sobre nada disso na Casa Branca".
Críticos do mandatário reagiram com receio e caracterizaram as acusações como uma tentativa de travar a investigação.
"Trata-se de outra tentativa de desacreditar Mueller, à medida que sua investigação vai se apertado", disse o democrata Eric Swalwell, da Califórnia, no Twitter.
Trump negou, reiteradamente, qualquer relação entre sua campanha e a Rússia.
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