Bilionário canadense e a esposa foram mortos por estrangulamento
Montreal, 18 dez 2017 (AFP) - O bilionário canadense Barry Sherman, fundador do grupo farmacêutico Apotex, e sua esposa Honey morreram por estrangulamento, informou a polícia de Toronto, que investiga os "óbitos suspeitos".
De acordo com as necropsias, os dois morreram por "estrangulamento na altura do pescoço", informou a polícia em um comunicado que não apresenta mais detalhes.
"O departamento de homicídios da polícia de Toronto é responsável pela investigação", afirma um comunicado.
A polícia informou que foi alertada sobre a situação na sexta-feira às 11H44 por uma ligação da residência do casal, em um bairro elegante de Toronto.
No local, os agentes encontraram os corpos de Barry Sherman, 75 anos, e Honey Sherman, 70.
Com base em uma fonte policial, a imprensa citou a hipótese de Sherman ter matado a esposa e depois se enforcado, mas os filhos do casal expressaram sua revolta com esta versão e criticaram os "boatos".
"Estamos consternados com uma teoria que nem a família, nem os amigos acreditam", afirmaram em um comunicado os filhos de Sherman, que exigiram da polícia uma investigação mais profunda para chegar à verdade sobre "as trágicas mortes".
"Nossos pais compartilhavam um entusiasmo pela vida e um compromisso com sua família e sua comunidade totalmente incompatível com as versões que circulam sobre as circunstâncias que cercam suas mortes", completa a família.
Segundo a revista Forbes, Barry Sherman estava entre as 20 pessoas mais ricas do Canadá, com uma fortuna calculada em três bilhões de euros.
A Apotex, fundada por Sherman em 1974, se tornou um gigante da indústria farmacêutica com a produção de medicamentos genéricos. A empresa tem 11.000 funcionários em todo o mundo, metade deles no Canadá e os demais em 20 países.
Aparentemente não há sinais de premeditação nas mortes ou de que os Sherman sofressem de depressão.
O casal planejava uma viagem ao estado americano da Flórida para passar as festas de fim de ano com amigos.
A morte do casal provocou um sentimento de pesar na elite política canadense.
O primeiro-ministro Justin Trudeau disse que estava "entristecido pela tragédia. No Twitter, ele destacou "a visão e o espírito" do casal conhecido pelas ações de filantropia.
A senadora canadense Linda Frum, amiga do casal, descartou a ideia de que Barry Sherman poderia ter matado a esposa.
"Ele a adorava. Era muito gentil, um bom homem", declarou, de acordo com o jornal The New York Times.
De acordo com a Apotex, os Sherman fizeram doações significativas a universidades e, por meio de sua fundação, contribuíram com quase 38 milhões de dólares na última década, especialmente para pesquisas científicas.
A reitora da Universidade York de Toronto, Rhonda Lenton, homenageou Honey Sherman, que durante muito tempo foi integrante do conselho de administração do centro de ensino.
De acordo com as necropsias, os dois morreram por "estrangulamento na altura do pescoço", informou a polícia em um comunicado que não apresenta mais detalhes.
"O departamento de homicídios da polícia de Toronto é responsável pela investigação", afirma um comunicado.
A polícia informou que foi alertada sobre a situação na sexta-feira às 11H44 por uma ligação da residência do casal, em um bairro elegante de Toronto.
No local, os agentes encontraram os corpos de Barry Sherman, 75 anos, e Honey Sherman, 70.
Com base em uma fonte policial, a imprensa citou a hipótese de Sherman ter matado a esposa e depois se enforcado, mas os filhos do casal expressaram sua revolta com esta versão e criticaram os "boatos".
"Estamos consternados com uma teoria que nem a família, nem os amigos acreditam", afirmaram em um comunicado os filhos de Sherman, que exigiram da polícia uma investigação mais profunda para chegar à verdade sobre "as trágicas mortes".
"Nossos pais compartilhavam um entusiasmo pela vida e um compromisso com sua família e sua comunidade totalmente incompatível com as versões que circulam sobre as circunstâncias que cercam suas mortes", completa a família.
Segundo a revista Forbes, Barry Sherman estava entre as 20 pessoas mais ricas do Canadá, com uma fortuna calculada em três bilhões de euros.
A Apotex, fundada por Sherman em 1974, se tornou um gigante da indústria farmacêutica com a produção de medicamentos genéricos. A empresa tem 11.000 funcionários em todo o mundo, metade deles no Canadá e os demais em 20 países.
Aparentemente não há sinais de premeditação nas mortes ou de que os Sherman sofressem de depressão.
O casal planejava uma viagem ao estado americano da Flórida para passar as festas de fim de ano com amigos.
A morte do casal provocou um sentimento de pesar na elite política canadense.
O primeiro-ministro Justin Trudeau disse que estava "entristecido pela tragédia. No Twitter, ele destacou "a visão e o espírito" do casal conhecido pelas ações de filantropia.
A senadora canadense Linda Frum, amiga do casal, descartou a ideia de que Barry Sherman poderia ter matado a esposa.
"Ele a adorava. Era muito gentil, um bom homem", declarou, de acordo com o jornal The New York Times.
De acordo com a Apotex, os Sherman fizeram doações significativas a universidades e, por meio de sua fundação, contribuíram com quase 38 milhões de dólares na última década, especialmente para pesquisas científicas.
A reitora da Universidade York de Toronto, Rhonda Lenton, homenageou Honey Sherman, que durante muito tempo foi integrante do conselho de administração do centro de ensino.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.