Desemprego na América Latina sobe a 8,4% em 2017, diz OIT
Lima, 18 dez 2017 (AFP) - O desemprego na América Latina e no Caribe aumentou pelo terceiro ano seguido em 2017, chegando a 8,4%, arrastado pelo Brasil, apesar dos leves sinais de recuperação na geração de emprego, informou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta segunda-feira.
A OIT, com sede regional em Lima, informou no Panorama Trabalhista 2017 que a cifra equivale a 26,4 milhões de pessoas sem emprego, 2 milhões a mais que no ano anterior.
Em 2015, a taxa de desemprego chegou a 6,6% e em 2016 ficou em 8,1%.
O informe da OIT indica que a média foi muito influenciada pela situação do Brasil - onde estão cerca de 40% da força de trabalho da região -, que viu a taxa de desemprego ficar em 13,1% no terceiro trimestre de 2017.
Em 2018, "espera-se que a recuperação econômica seja mais visível nos mercados de trabalho" e a taxa de desemprego caia pela primeira vez após três anos, para 8,1%.
O relatório da OIT diz que já no fim de 2017 começou a ser notado um avanço na taxa de ocupação no mercado de trabalho, o que permite prever uma evolução positiva para o próximo ano, embora a melhoria ainda seja "leve e frágil" .
"A principal novidade é que, em geral, pode-se vislumbrar o fim da deterioração generalizada nos mercados de trabalho registrada nos últimos anos e o início de uma nova fase de melhoria", disse o diretor da OIT, José Manuel Salazar, à imprensa.
"O mercado de trabalho da região parece estar em um momento de mudança de ciclo após um período de deterioração generalizada (...), mas a melhoria dependerá de que as previsões de maior crescimento econômico sejam cumpridas", alertou Salazar.
Segundo o relatório, em 2017, o desemprego aumentou em nove dos 19 países.
Já a taxa de desemprego juvenil subiu de 18,9% para 19,5% em 2017, o que significa que um em cada cinco jovens da força de trabalho não consegue emprego.
A OIT, com sede regional em Lima, informou no Panorama Trabalhista 2017 que a cifra equivale a 26,4 milhões de pessoas sem emprego, 2 milhões a mais que no ano anterior.
Em 2015, a taxa de desemprego chegou a 6,6% e em 2016 ficou em 8,1%.
O informe da OIT indica que a média foi muito influenciada pela situação do Brasil - onde estão cerca de 40% da força de trabalho da região -, que viu a taxa de desemprego ficar em 13,1% no terceiro trimestre de 2017.
Em 2018, "espera-se que a recuperação econômica seja mais visível nos mercados de trabalho" e a taxa de desemprego caia pela primeira vez após três anos, para 8,1%.
O relatório da OIT diz que já no fim de 2017 começou a ser notado um avanço na taxa de ocupação no mercado de trabalho, o que permite prever uma evolução positiva para o próximo ano, embora a melhoria ainda seja "leve e frágil" .
"A principal novidade é que, em geral, pode-se vislumbrar o fim da deterioração generalizada nos mercados de trabalho registrada nos últimos anos e o início de uma nova fase de melhoria", disse o diretor da OIT, José Manuel Salazar, à imprensa.
"O mercado de trabalho da região parece estar em um momento de mudança de ciclo após um período de deterioração generalizada (...), mas a melhoria dependerá de que as previsões de maior crescimento econômico sejam cumpridas", alertou Salazar.
Segundo o relatório, em 2017, o desemprego aumentou em nove dos 19 países.
Já a taxa de desemprego juvenil subiu de 18,9% para 19,5% em 2017, o que significa que um em cada cinco jovens da força de trabalho não consegue emprego.
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