Principal partido da África do Sul (CNA) elege novo presidente
Joanesburgo, 18 dez 2017 (AFP) - Começou a apuração dos votos dos delegados do Congresso Nacional Africano (CNA), reunidos desde a noite de domingo em um maratônico processo para eleger o sucessor do polêmico Jacob Zuma, atual presidente da África do Sul, Sudáfrica, à frente do partido.
O ANC está no poder desde 1994.
Chave para o futuro político do país, a votação é o epílogo de uma campanha muito disputada entre o atual vice-presidente, Cyril Ramaphosa, e a candidata que tem o apoio de Zuma, sua ex-mulher Nkosazana Dlamini Zuma, que também presidiu a União Africana (UA).
A eleição começou no domingo à noite, seguiu madrugada adentro até a manhã desta segunda-feira (18), sem incidentes. O resultado deve ser divulgado nas próximas horas.
"Será muito disputado", prevê a analista política Susan Booysen, que acompanha as conferências do CNA.
O vencedor poderá ser, no período de cerca de dois anos, quando termina o mandato de Zuma, o próximo presidente da África do Sul, se o CNA voltar a ganhar as eleições gerais.
Durante a campanha, Cyril Ramaphosa, de 65, um ex-empresário que tem o apoio do setor econômico, denunciou a corrupção do Zuma e prometeu estimular a economia do país. Seus críticos garantem, porém, que ele defende apenas os interesses das classes mais abastadas.
"Cyril é o melhor candidato", declarou hoje, depois de votar, o delegado Siya Kolase, de 35.
"Ele vai se ocupar da questão da corrupção (...) com ele nossa economia vai-se recuperar", completou.
No Twitter, o líder da maioria parlamentar do CNA, Jackson Tembu, anunciou também ter votado em Ramaphosa "para salvar o ANC e o meu país".
Já Nkosazana Dlamini Zuma, de 68, recuperou o discurso do ex-marido sobre a necessidade de "transformação radical da economia" a favor da maioria negra do país.
Mais de 25 anos depois do fim do regime de segregação racial do Apartheid, milhares de sul-africanos continuam vivendo na pobreza.
Os adversários de Nkosazana Dlamini Zuma acusam-na de ser uma "marionete" do ex-marido e de ter-lhe prometido imunidade em vários casos de corrupção, se chegar ao poder.
Muitos analistas acreditam que a feroz batalha pela liderança do CNA pode terminar com uma derrota na eleição presidencial de 2019.
sn-bed-pa/thm/pc.
O ANC está no poder desde 1994.
Chave para o futuro político do país, a votação é o epílogo de uma campanha muito disputada entre o atual vice-presidente, Cyril Ramaphosa, e a candidata que tem o apoio de Zuma, sua ex-mulher Nkosazana Dlamini Zuma, que também presidiu a União Africana (UA).
A eleição começou no domingo à noite, seguiu madrugada adentro até a manhã desta segunda-feira (18), sem incidentes. O resultado deve ser divulgado nas próximas horas.
"Será muito disputado", prevê a analista política Susan Booysen, que acompanha as conferências do CNA.
O vencedor poderá ser, no período de cerca de dois anos, quando termina o mandato de Zuma, o próximo presidente da África do Sul, se o CNA voltar a ganhar as eleições gerais.
Durante a campanha, Cyril Ramaphosa, de 65, um ex-empresário que tem o apoio do setor econômico, denunciou a corrupção do Zuma e prometeu estimular a economia do país. Seus críticos garantem, porém, que ele defende apenas os interesses das classes mais abastadas.
"Cyril é o melhor candidato", declarou hoje, depois de votar, o delegado Siya Kolase, de 35.
"Ele vai se ocupar da questão da corrupção (...) com ele nossa economia vai-se recuperar", completou.
No Twitter, o líder da maioria parlamentar do CNA, Jackson Tembu, anunciou também ter votado em Ramaphosa "para salvar o ANC e o meu país".
Já Nkosazana Dlamini Zuma, de 68, recuperou o discurso do ex-marido sobre a necessidade de "transformação radical da economia" a favor da maioria negra do país.
Mais de 25 anos depois do fim do regime de segregação racial do Apartheid, milhares de sul-africanos continuam vivendo na pobreza.
Os adversários de Nkosazana Dlamini Zuma acusam-na de ser uma "marionete" do ex-marido e de ter-lhe prometido imunidade em vários casos de corrupção, se chegar ao poder.
Muitos analistas acreditam que a feroz batalha pela liderança do CNA pode terminar com uma derrota na eleição presidencial de 2019.
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