Cinco mortos e dezenas de feridos em protestos no Curdistão iraquiano
Sulaymaniyah, Iraque, 19 dez 2017 (AFP) - Cinco manifestantes morreram e dezenas ficaram feridos por tiros nesta terça-feira (19) em uma localidade no norte de Suleimânia, na região autônoma do Curdistão iraquiano.
Este foi o segundo dia consecutivo de manifestações contra a corrupção e a incapacidade do governo regional de frear a crise econômica e social.
"Os manifestantes incendiaram as sedes da União Patriótica do Curdistão (UPK) e do Partido Democrático do Curdistão (PDK) em Raparin", a 130 quilômetros ao norte de Suleimânia, afirmou à imprensa Taha Mohammad, porta-voz do Departamento local de Saúde.
"Os confrontos continuaram com as forças de segurança, que abriram fogo, deixando cinco mortos e ao menos 70 feridos", acrescentou.
O incidente ocorreu após nesta terça-feira pela manhã voltarem a ocorrer protestos no Curdistão iraquiano contra a corrupção e para exigir a renúncia do governo regional, um dia depois de violentas ações.
Na própria cidade de Suleimânia, as forças de segurança atiraram para o alto quando os manifestantes se dirigiram para a praça de Serail, constatou um correspondente da AFP.
"Esta manhã, as forças de segurança cercaram os manifestantes que se concentraram no centro de Suleimânia e depois atiraram para o alto para dispersá-los", contou à AFP Nazar Mohammad, ativista e organizador dos protestos.
Essas forças de segurança colocaram cordões de isolamento nas vias principais e perto das sedes dos partidos políticos.
Também ocorreram protestos em Rania e Kifri, na província de Suleimânia, assim como em Halabja e Koysinjaq, na de Erbil.
Em Koysinjaq, os manifestantes incendiaram o gabinete do prefeito e a sede do Partido Democrático do Curdistão (PDK, de Massoud Barzani), segundo testemunhas.
Em Kifri, centenas de manifestantes tomaram o controle da sede do mesmo partido depois de jogar pedras contra o imóvel.
"São uns incapazes. Incapazes de defender as regiões em disputa e incapazes de administrar a região do Curdistão", declarou um dos manifestantes.
Em Halabja, centenas de pessoas foram até a sede do partido da União Patriótica do Curdistão (UPK, fundado por Jalal Talabani) e enfrentaram os membros das forças de segurança.
Exasperados pela piora da situação econômica depois do referendo de independência de 25 de setembro, iniciado pelo ex-presidente regional Massoud Barzani, os manifestantes incendiaram na segunda-feira os escritórios do PDK, UPK, do partido Goran, da União Islâmica e do Grupo Islâmico em Piramagrun, a 30 quilômetros de Solimania.
Massoud Barzani organizou este referendo sobre a independência do Curdistão iraquiano apesar da firme oposição do poder central.
O "sim" à independência ganhou com folga, mas Bagdá não reconheceu o referendo nem seu resultado.
Este foi o segundo dia consecutivo de manifestações contra a corrupção e a incapacidade do governo regional de frear a crise econômica e social.
"Os manifestantes incendiaram as sedes da União Patriótica do Curdistão (UPK) e do Partido Democrático do Curdistão (PDK) em Raparin", a 130 quilômetros ao norte de Suleimânia, afirmou à imprensa Taha Mohammad, porta-voz do Departamento local de Saúde.
"Os confrontos continuaram com as forças de segurança, que abriram fogo, deixando cinco mortos e ao menos 70 feridos", acrescentou.
O incidente ocorreu após nesta terça-feira pela manhã voltarem a ocorrer protestos no Curdistão iraquiano contra a corrupção e para exigir a renúncia do governo regional, um dia depois de violentas ações.
Na própria cidade de Suleimânia, as forças de segurança atiraram para o alto quando os manifestantes se dirigiram para a praça de Serail, constatou um correspondente da AFP.
"Esta manhã, as forças de segurança cercaram os manifestantes que se concentraram no centro de Suleimânia e depois atiraram para o alto para dispersá-los", contou à AFP Nazar Mohammad, ativista e organizador dos protestos.
Essas forças de segurança colocaram cordões de isolamento nas vias principais e perto das sedes dos partidos políticos.
Também ocorreram protestos em Rania e Kifri, na província de Suleimânia, assim como em Halabja e Koysinjaq, na de Erbil.
Em Koysinjaq, os manifestantes incendiaram o gabinete do prefeito e a sede do Partido Democrático do Curdistão (PDK, de Massoud Barzani), segundo testemunhas.
Em Kifri, centenas de manifestantes tomaram o controle da sede do mesmo partido depois de jogar pedras contra o imóvel.
"São uns incapazes. Incapazes de defender as regiões em disputa e incapazes de administrar a região do Curdistão", declarou um dos manifestantes.
Em Halabja, centenas de pessoas foram até a sede do partido da União Patriótica do Curdistão (UPK, fundado por Jalal Talabani) e enfrentaram os membros das forças de segurança.
Exasperados pela piora da situação econômica depois do referendo de independência de 25 de setembro, iniciado pelo ex-presidente regional Massoud Barzani, os manifestantes incendiaram na segunda-feira os escritórios do PDK, UPK, do partido Goran, da União Islâmica e do Grupo Islâmico em Piramagrun, a 30 quilômetros de Solimania.
Massoud Barzani organizou este referendo sobre a independência do Curdistão iraquiano apesar da firme oposição do poder central.
O "sim" à independência ganhou com folga, mas Bagdá não reconheceu o referendo nem seu resultado.
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