Constituinte venezuelana elimina prefeitura de Caracas
Caracas, 21 dez 2017 (AFP) - A Assembleia Constituinte venezuelana decidiu nesta quarta-feira (20) eliminar a prefeitura de Caracas, governada na última década pela oposição, alegando que ele deixou de cumprir o papel para o qual foi criada.
Mediante um decreto, o órgão que rege o país como um suprapoder e integrado apenas pela situação, também suprimiu a prefeitura do Distrito Alto Apure, sob o controle de um dissidente do chavismo.
O constituinte Juan Carlos Alemán assegurou que a entidade da capital perdeu sua razão de existir depois da implementação do chamado Governo do Distrito Capital da República, que assumiu suas competências.
Tanto a prefeitura metropolitana, como o governo da capital, foram criados pela Constituição de 1999, que será reescrita, mas a eliminação de competências da primeira é considerada pela oposição como uma maneira de boicotear seu trabalho.
"O medo do governo é ter na prefeitura um funcionário com mais popularidade que o presidente", disse à AFP Diego Arria, ex-governador de Caracas, cargo que não existe mais.
A prefeitura foi assumida por Antonio Ledezma em 2008, sendo reeleito por mais cinco anos em 2013. Entretanto, em fevereiro de 2015 foi detido, acusado de conspirar contra o presidente Nicolás Maduro, e no mês passado escapou de sua prisão domiciliar para a Espanha.
O cargo não foi submetido a eleição na votação de 10 de dezembro convocada pela Constituinte.
Mediante um decreto, o órgão que rege o país como um suprapoder e integrado apenas pela situação, também suprimiu a prefeitura do Distrito Alto Apure, sob o controle de um dissidente do chavismo.
O constituinte Juan Carlos Alemán assegurou que a entidade da capital perdeu sua razão de existir depois da implementação do chamado Governo do Distrito Capital da República, que assumiu suas competências.
Tanto a prefeitura metropolitana, como o governo da capital, foram criados pela Constituição de 1999, que será reescrita, mas a eliminação de competências da primeira é considerada pela oposição como uma maneira de boicotear seu trabalho.
"O medo do governo é ter na prefeitura um funcionário com mais popularidade que o presidente", disse à AFP Diego Arria, ex-governador de Caracas, cargo que não existe mais.
A prefeitura foi assumida por Antonio Ledezma em 2008, sendo reeleito por mais cinco anos em 2013. Entretanto, em fevereiro de 2015 foi detido, acusado de conspirar contra o presidente Nicolás Maduro, e no mês passado escapou de sua prisão domiciliar para a Espanha.
O cargo não foi submetido a eleição na votação de 10 de dezembro convocada pela Constituinte.
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